As pessoas que ganham dinheiro gravando sons como de chuva e máquina de lavar

  • Teo Barbosa
  • Publicado em 16 de julho de 2022 às 20:00
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A nova onda envolve cada vez mais podcasts com esse tipo de ruído, ideal para mascarar ou encobrir outros sons do ambiente

Na onda dos podcasts, um novo produto parece estar ganhando cada vez mais seguidores: gravar o som de máquina de lavar, de ventilador ou de chuva se tornou um novo negócio e tem levado algumas pessoas a fazer da gravação desse tipo de som, conhecido como ruído branco, como um negócio bem-sucedido.

Os podcasters de ruído branco recriam um mundo de calma, com o qual ajudam milhares de ouvintes a se concentrar, se acalmar ou dormir em um momento de alta poluição sonora. Você só precisa checar as listas das plataformas de vídeo e áudio mais populares para perceber a ótima recepção desse tipo de conteúdo.

Segundo o portal BBC News Brasil, no YouTube, é possível encontrar vídeos como “Celestial White Noise”, com 57 milhões de visualizações, ou “White noise para bebês dormirem”, com mais de 28 milhões. A nova onda envolve cada vez mais podcasts com esse tipo de ruído, ideal para mascarar ou encobrir outros sons do ambiente, como carros, construção ou cachorros latindo.

Dormir melhor

“Acho que todo mundo está procurando maneiras de dormir melhor. Algumas pessoas recorrem à medicação. Prefiro encontrar outras maneiras. Sempre achei o ruído branco e os sons da natureza a melhor forma de ajudar no descanso”, explica Todd Moore, um empresário americano de sucesso que grava ruídos brancos há mais de doze anos, primeiro para o aplicativo dele e depois para o podcast “Tmsoft’s White Noise Sleep Sounds”.

Moore começou com um aplicativo gratuito em 2009 chamado “White Noise Lite”, que tem mais de 170 mil avaliações somente na App Store da Apple.

“A ideia de criar um app de ruído branco surgiu quando o iPhone foi lançado e criou uma loja de aplicativos. Uma das ideias que eu tinha era a de que, como sempre dormia com o ventilador ligado, queria ver se conseguia gravar o som e carregá-lo em um dispositivo, em vez de ter que sempre ligar o ventilador. Foi mais ou menos como tudo começou”, lembra.


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