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Boletim para informar os casos positivos, suspeitos ou recuperados de coronavírus demora uma eternidade
O Brasil teve 807 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas.
Também teve 11.687 casos confirmados, internados em UTIs, em quartos, enfermarias ou em observação domiciliar.
Pois bem: às 15h desta segunda-feira a notícia estava à disposição de todos os interessados, jornalistas ou público.
O Ministério da Saúde recebe informações de 27 Secretarias de Saúde, além do Distrito Federal.
Todas essas informações anteriores foram mencionadas para mostrar e ineficiência da área de Saúde de Franca.
Às 21h11 desta segunda-feira, foi disponibilizado à imprensa o Boletim da Prefeitura de Franca dizendo que a cidade tinha registrado….. 01 caso positivo.
Quem fica no aguardo do Boletim da Prefeitura, que é um documento oficial e que, portanto, precisa ser respeitado, fica imaginando que a cidade tenha mais de 100 casos nas últimas 24h. Mas, não. Foi um (ainda que lamentável).
Quando do primeiro óbito registrado em Franca, o repórter do Jornal da Franca teve a informação por volta das 16h, vinda do canal de TV de São Sebastião do Paraíso.
Para não divulgar informação com possibilidade de erro, consultou a área de saúde da Prefeitura. A agilidade foi tão grande que a resposta chegou em 5… horas.
O que impede a Prefeitura de Franca de fornecer as informações às 15h ou às 18h?
Pode ser a adoção do sistema soviético de checagem. No tempo da burocracia estatal soviética o impresso passava pela mesa de 101 comissários do povo e cada um tinha de bater seu carimbo e assinar.
O Ministério da Saúde divulga seu boletim às 15h e precisa de informações de 28 secretarias distintas.
A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo precisa enviar seus dados para o Ministério da Saúde. Para isso, precisa do relatório de 645 municípios.
Franca precisa de informações de 3 ou 4 pontos diferentes: Unimed, Santa Casa, Hospital Regional e Pronto Socorro. Ainda assim, demora uma eternidade.
Sem querer administrar ou ensinar absolutamente nada a ninguém, fica aqui uma pergunta para finalizar: não teria algo errado nos procedimentos adotados em Franca?