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Ex-secretário Donha afirmou que lei dos comissionados não estipula local de atuação dos nomeados
Ao deixar o cargo de secretário de Administração e Recursos Humanos, Alberto Cordero Donha apontou irregularidades no projeto de lei que criou 104 cargos comissionados na Prefeitura de Franca.
Entre as irregularidade, a falta de atribuições dos comissionados, que são de livre exoneração e nomeação pelo prefeito Gilson de Souza (DEM), e a ausência de local de trabalho para os funcionários.
Agora, passados vários dias da declaração de Donha, o prefeito começa a alocar os servidores nas secretarias. Isso também após a abertura de uma investigação pelo Ministério Público sobre a lei que cria os cargos.
Para o vereador Adermis Marini (PSDB), a morosidade tem se tornado uma marca da atual administração e que tudo isso gera prejuízos para a Prefeitura e, claro, a população, que é quem paga a conta.
“Muitas portarias de designações de comissionados. O governo nomeou os comissionados e ,depois de um mês, faz a designação para as secretarias. Primeiro é nomeado e depois de um mês designa para a pasta onde vai prestar serviço. O caixa da Prefeitura não aguenta uma gestão assim. Alguém do governo ou os defensores do governo poderiam esclarecer porque apenas depois de um mês está designando para as pastas?”, questionou o vereador.
No Diário Oficial deste sábado, quase duas dezenas de servidores em comissão, já nomeados há semanas por Gilson de Souza, foram publicadas as designações de locais de trabalho, possivelmente, como uma forma de minimizar as irregularidades apontadas por Donha e apuradas pela Promotoria de Justiça.
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