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Mulheres são atendidas no plantão da Delegacia Seccional desde o fim de semana, quando prédio foi invadido
A Polícia Civil
remanejou provisoriamente para o plantão policial no Centro os atendimentos a
vítimas como de violência doméstica em Franca depois que a Delegacia de Defesa
da Mulher (DDM) foi invadida, furtada e alvo de vandalismo no fim de semana.
O crime
aconteceu na madrugada do último sábado, 20 de abril, quando criminosos
cortaram as cercas elétricas, arrombaram portas e causaram prejuízos no
interior do prédio localizado na Avenida Hélio Palermo.
Duas viaturas
foram danificadas e dois rádios comunicadores foram levados. Até agora, nenhum
suspeito foi preso.
O Conselho da
Condição Feminina de Franca critica a falta de um local específico para o
atendimento às vítimas de violência doméstica. “Quando a gente a leva para
um espaço que não é especializado, quando a gente a leva para o plantão
policial, para qualquer outra delegacia, a gente sabe que não existe o mesmo
amparo. Franca fica muito aquém do que deveria ser quando a gente fala sobre
assistência à mulher, sobre assistência da delegacia, mas mesmo assim é um
espaço que nós temos”, afirma Ana Krauss, presidente do conselho.
Em nota, a
Polícia Civil informou que a DDM ficará fechada até a conclusão dos reparos no
prédio e garantiu que os atendimentos e as investigações da repartição não
serão prejudicados. O prazo para o término dessa obra, no entanto, não foi
divulgado.
Investigações
O furto na DDM é apurado pela Delegacia de Investigações
Gerais (DIG), que destacou mais de uma equipe para esclarecer o caso, segundo o
delegado Márcio Murari.
Imagens de câmeras de segurança nos arredores do prédio
invadido e análise de impressões digitais colhidas pela perícia são algumas das
ações da polícia para identificar os suspeitos.
Murari reconhece que, embora os criminosos tenham levado
poucas coisas de valor, o fechamento temporário da unidade é prejudicial ao
público que mais precisa de atendimento especializado, não só a mulheres, mas
também para casos ligados a crianças e adolescentes. “Houve, além do
furto, atos de vandalismo no interior da unidade. A gente tem que tomar
atitudes para que isso não volte a acontecer e principalmente para que a gente
esclareça a autoria e prenda os autores”, disse.