Apitou, começou: Netflix já cobra taxa adicional por compartilhamento de conta

  • Cláudia Canelli
  • Publicado em 27 de fevereiro de 2023 às 08:00
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A plataforma de streaming passa a cobrar uma taxa adicional para quem divide o acesso com outras pessoas em alguns países.

Se você costuma compartilhar senhas das plataformas de streaming com amigos e familiares, fique de olho, pois a conta pode chegar mais alta e pesar no bolso. E não é só boato. A Netflix passa a cobrar uma taxa adicional para quem divide o acesso com outras pessoas.

A política começou a valer só em alguns países e funciona assim: além da mensalidade, será cobrado do titular da conta um valor extra para que até dois usuários, fora da “Residência Netflix”, consigam acessar a plataforma.

O monitoramento acontecerá a partir do cruzamento de dados de IP e dos aparelhos logados, inclusive do próprio “dono” da conta. Com esse cruzamento, a plataforma define qual é a residência oficial do titular e detecta quais dispositivos estão fora dela. O acesso desses usuários adicionais só será liberado mediante pagamento extra.

Confira os países em que a nova política da Netflix já está em vigência

Desde 8 de fevereiro de 2023, a novidade passou a valer para assinantes dos países de Portugal, Espanha, Canadá e Nova Zelândia. O valor da taxa pode variar, a depender do local.

Na Espanha, o custo é de 6 euros por pessoa. Já em Portugal, 4 euros. Em Nova Zelândia e Canadá, foi definido o valor de 8 dólares. No caso do Canadá, o valor corresponde à 50% do custo de assinatura mensal, o que surpreende os usuários. Afinal, se a pessoa dividir o compartilhamento com mais dois usuários, o valor da mensalidade vai dobrar.

No Brasil, assim como em outros países, não há nada oficial sobre a adoção da política. Mas, vale ficar alerta, pois é possível que mais mercados sejam impactados com a mudança.

O fato é que esse assunto não é bem uma novidade. Desde o começo do ano passado, a plataforma de streaming vem dando sinais sobre possíveis adequações, motivadas por uma baixa no número de assinantes na última década. A medida se apresenta como uma saída para retomar seu crescimento.


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