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Haverá um movimento da diretoria para renegociar o valor, atualmente na casa dos R$ 1,1 bilhão
Uma das primeiras atitudes de Andrés Sanchez em seu terceiro mandato como presidente do Corinthians será buscar uma solução para a arena de Itaquera. Com o estádio como prioridade, o dirigente pede união das forças políticas do clube após uma eleição que teve cinco candidatos.
Principal promessa de Andrés à época da construção da arena, os naming rights não foram vendidos. A dívida com a Caixa Econômica Federal, que emprestou dinheiro para a construção, voltou a ser paga no final do ano passado. Haverá, porém, um movimento da diretoria para renegociar o valor, atualmente na casa dos R$ 1,170 bilhão.
“Quando você compra uma casa e é mandado embora do trabalho, tem que renegociar. Ninguém quer deixar de pagar e ninguém quer deixar de receber. Todos os envolvidos, Corinthians, Odebrecht e Caixa, têm que negociar. Fomos nós que começamos e agora vamos terminar”, afirmou Andrés.
Na conta ainda deveriam entrar os Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CIDs), orçados em R$ 420 milhões, responsabilidade da Prefeitura, que foram barrados pelo Ministério Público. Há a esperança de que João Dória (PSDB) reveja a situação durante o seu mandato, com articulação planejada inclusive na Câmara dos Vereadores.
“É prioridade do meu mandato resolver o mais rápido possível uma nova engenharia jurídica e financeira com a Caixa e a Odebrecht”, anunciou Andrés. “É o desafio de todos os corintianos. Todos sabiam como seria a Arena. Foi aprovado no Conselho, não fiz nada sozinho”, declarou.