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No lugar do corte nobre, população tem optado por comprar carnes como agulha, o frango e o suíno
Costume tradicional na maioria dos lares brasileiros – e em Franca isso não é muito diferente – o churrasco de domingo continuou acontecendo depois da alta do preço da carne bovina, mas com algumas mudanças no cardápio.
“A venda de carvão não caiu, os francanos continuam comprando para o churrasco. O setor vem fazendo promoção de linguiça, pão de alho, batata. No lugar do corte nobre, entra a agulha, o frango e o suíno”, conta Ronaldo dos Santos, presidente da Associação Paulista de Supermercados – APAS.
A oferta de cortes como coxão de dentro, normalmente não exportado, é um fator que colabora para congelar a tabela no supermercado.
O aumento de preços, porém, é comemorado na outra ponta. Assim como nos demais setores econômicos, a procura pela carne brasileira “gera sensação de otimismo” nos produtores. “Depois de um período de desvalorização da carne, eles passaram a investir mais”, explica Ronaldo.
A alta da carne bovina já era esperada com as festas de fim de ano e o 13º salário. A demanda da China agravou o cenário para o brasileiro. Dezembro ainda é um mês com menos oferta: o gado da região setentrional começa a ser preparado para o abate em janeiro e fevereiro, enquanto o gado do sul foi abatido em outubro, depois da engorda nos campos de inverno.