Almoçar trabalhando deixa o corpo em estado de ‘luta e fuga’; entenda

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 4 de janeiro de 2024 às 22:00
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Quando não trabalhamos durante o almoço, o nosso cérebro entra em estado de repouso e digestão, o que ajuda a recuperar a energia

Dividir a refeição com tarefas de trabalho deixa o cérebro agitado – foto Freepik

 

Fazer uma lista de metas para o ano seguinte já é uma prática comum entre as pessoas. Mas quantos objetivos você já deixou de cumprir quando chega ao final do ano?

O especialista em treinamentos cognitivos para executivos Jim Kwik compartilhou ao Inc. três maneiras de treinar o cérebro de forma a otimizar suas funções e completar melhor as tarefas às quais se propôs. Confira:

Faça listas mentais ao acordar

Olhar o celular logo ao acordar não é um bom jeito de começar o dia — quando uma pessoa faz isso, ela desperdiça um momento em que o cérebro está relaxado e entra em distração.

Kwik sugere fazer um exercício neste momento e visualizar como seria o fim daquele dia.

“Eu me imagino no final do dia dizendo: ‘Foi um dia maravilhoso.’ Aí imagino o que deve acontecer para eu me sentir assim: penso em três coisas pessoais e três coisas profissionais que, se realizadas, fariam do meu dia uma vitória”, diz.

Faça uma pausa no almoço

Quando não trabalhamos durante o almoço, o nosso cérebro entra em estado de repouso e digestão, o que ajuda a recuperar a energia.

Se dividimos a refeição com tarefas profissionais, o cérebro fica agitado, alternando estados de luta e fuga.

Leia livros de ficção antes de dormir

Enquanto os livros de não-ficção podem ser uma boa forma de aprendizado durante a manhã e tarde, as obras de ficção são opções melhores para o fim do dia.

Elas evitam que o pensamento fique voltado para o trabalho e, ao mesmo tempo, possibilitam aprendizado por meio da imaginação.

“Quando você lê ficção, seu quociente emocional melhora. Ajuda você a desenvolver maior empatia. Permite saltar de diferentes posições perceptivas e resolver problemas por meio da narrativa”, opina Kwik.

*Informações Pequenas Empresas, Grandes Negócios


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