compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Segundo a assessoria de imprensa do SESI, dificuldades financeiras causadas pela pandemia forçaram medida
Cerca de mil funcionários foram demitidos do SESI São Paulo (Serviço Social da Indústria), inclusive portadores de necessidades especiais.
A justificativa é a péssima situação financeira com o período de pandemia, responsável pelos impactos causados na economia mundial e que atingiu o Brasil de forma catastrófica.
O Sesi pertence ao Sistema S (Sesi, Senai e Senac) e é referência na Educação. O Sistema S pertence a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp, presidida por Paulo Skaf.
Mais de 80 bibliotecários foram demitidos, além de coordenadores, analistas e auxiliares ligados à área cultural, inspetores, secretárias, diretores e professores, sendo que 50% dos professores de esportes receberam suas demissões em 53 cidades do estado de São Paulo.
Segundo a assessoria de imprensa da entidade, “o Sesi-SP tem feito todos os esforços para preservar seu quadro funcional”.
No entanto, a entidade afirma ser “impossível ignorar a queda de arrecadação causada pela desaceleração da economia, a redução compulsória de 50% da receita nesses meses e o nível de inadimplência, que é imprevisível”.
A redução compulsória de 50% das contribuições feitas pelas empresas ao Sistema S foi imposta pela Medida Provisória 932/2020, publicada em 31 de março de 2020 no Diário Oficial da União.
O SINBIESP (Sindicato dos Bibliotecários, Cientístas da Informação, Historiadores, Museólogos, Documentaristas, Arquivistas, Auxiliares de Biblioteca e Centros de Documentação do Estado de São Paulo), emitiu uma nota de repúdio e indignação as demissões em massa pelo Sesi.
“As novas regras trabalhistas implementadas pelo governo Temer e também pelo governo atual, os cortes de financiamento ao “Sistema S” idealizados pelo Ministro da Economia Paulo Guedes, atendem a um projeto de mercantilização da educação, sem qualquer preocupação com a qualidade do ensino”.
A entidade justifica a demissão de professores de esportes também pela falta de atividade nas áreas esportivas e culturais, devido ao isolamento social causado pela pandemia.
Ainda segundo a assessoria, outras equipes de destaque como a de basquete masculino, sediada em Franca, e a de vôlei feminino, que atua em Bauru, não tem definição sobre cortes e terão os casos tratados individualmente por terem parcerias locais.