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Chateados com o atual momento da equipe, os atletas pediram o apoio da torcida até o fim
O técnico Alberto Valentim e o elenco do Palmeiras se reuniram para conversar com os jornalistas nesta sexta-feira (10), na Academia de Futebol. Diferentemente do que ocorre normalmente, a entrevista coletiva desta tarde teve a participação do treinador palestrino e de mais quatro jogadores do Verdão (Fernando Prass, Edu Dracena, Moisés e Dudu).
Chateados com o atual momento da equipe, os atletas pediram o apoio da torcida até o fim do Campeonato Brasileiro e mostraram-se muito unidos para o crescimento do time.
“Depois do jogo, eu tive a ideia de trazer todos aqui (para a entrevista coletiva). Conversei com o presidente (Maurício Galiotte), com o Alexandre (Mattos, diretor de futebol) e com o Cícero (Souza, gerente de futebol) para darem uma oportunidade de mostrarmos que estamos muito unidos. Estamos juntos nesses cinco jogos que restam para o objetivo principal que é o G-4. Lutaremos nesses cinco jogos”, explicou Valentim, convocando a torcida para a reta final do Nacional.
“Precisamos muito dos nossos torcedores, e eles têm de saber que precisamos muito deles nos jogos dentro e fora de casa”, disse. “A torcida sempre se comportou da melhor maneira possível, principalmente dentro do estádio, ajudando e apoiando. Não será diferente agora, tenho certeza disso. Claro que os torcedores não estão contentes, assim como nós também não estamos. Eu acredito muito que o torcedor irá ao Allianz Parque para nos apoiar”, completou o comandante.
No clube desde dezembro de 2012, o goleiro Fernando Prass também destacou a força dos torcedores. “Estou aqui há bastante tempo, e a gente passou por vários momentos. Primeiramente sem o Allianz Parque, jogamos no Pacaembu, Presidente Prudente, Londrina e não me lembro de ter jogado uma partida longe da capacidade total do estádio. Em 2014, passamos por um dos momentos mais difíceis da história do Palmeiras, afinal o clube vinha de um rebaixamento em 2012 e era o ano do centenário”, afirmou o atleta, que exaltou a presença dos palestrinos em todos duelos do Palmeiras durante as últimas temporadas.
“O apoio do torcedor em 2014 foi irrestrito e, por isso, conseguimos escapar do rebaixamento com aquela pontuação e naquelas circunstâncias. De lá para cá, não jogamos sem estar com o estádio lotado, é impressionante. Lógico que a gente entende a tristeza do torcedor porque ele é paixão pura e quer que o time vença todas, ainda mais no momento em que o Palmeiras se encontra hoje. Não podemos reclamar uma vírgula da torcida”, declarou.
Já Edu Dracena acredita em uma reviravolta na atual situação do Verdão. “Todos estão tristes, mas ao mesmo tempo confiantes porque conseguiremos o nosso objetivo. Primeiramente, nós queríamos ser campeão, mas ficou distante. Agora precisamos conquistar uma vaga na Libertadores. São cinco jogos e temos condições de mudar tudo. Acredito no trabalho, no dia a dia e faremos de tudo para sair desta situação”, projetou.
Por fim, Moisés fez questão de ressaltar a união do grupo palmeirense. “Nos momentos bons, sempre falamos que tínhamos uma família, um grupo unido, e agora passamos por dificuldades. Esse grupo fica mais unido nos momentos difíceis, estamos tristes como todos. Antes mesmo do torcedor, nós também pensamos em título, mas às vezes não acontece. Não é sempre que grandes elencos conseguirão resultados. O Palmeiras se planejou, mas não somente para esta temporada, o planejamento é para os anos seguintes também. O planejamento não caiu por terra, temos muito para vencer. Pedimos o apoio do torcedor. O ano não está sendo fácil, estamos nos sentindo envergonhados, mas temos de estar juntos nas horas difíceis”, finalizou.