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Banco suíço realizou pesquisa para examinar os preços e o comportamento de consumo dos mais ricos
Para entender melhor os preços dos artigos luxosos ao redor do mundo, o Julius Baer Group, um banco suíço, realiza anualmente uma pesquisa que examina minuciosamente quanto custa viver luxosamente em diversas cidades do planeta.
Batizado de Relatório Global de Riqueza e Estilo de Vida 2020, o estudo comparou os preços de 28 das mais importantes cidades do mundo em cinco categorias diferentes, que se expandem para 20 sub-categorias.
As categorias do estudo são divididas entre “Casa”, “Experiência”, “Moda”, “Família” e “Bem-estar”, com sub-categorias que englobam diversos itens e serviços de luxo.
Das 28 cidades que fizeram parte do estudo, dez são da Ásia, 12 ficam na EMEA (sigla em inglês para Europa, Oriente Médio e África) e seis ficam localizadas na América.
No ranking geral, a cidade de Hong Kong configurou-se como a cidade com o maior custo de vida do mundo.
Mas, quando entramos em cada categoria separadamente, temos uma visão mais clara sobre os preços de cada cidade.
Confira abaixo as cidades que possuem os itens mais caros de cada categoria.
Rio de Janeiro: única cidade brasileira
De acordo com o estudo, o Rio de Janeiro se mostrou uma cidade acessível para comprar propriedades e serviços, mas impostos altos afastam os milionários estrangeiros do Brasil.
O principal mercado de imóveis residenciais da cidade é acessível, sem sinais de ficar mais caro em breve. Os bairros mais caros do Rio de Janeiro são Leblon, Ipanema e Gávea.
“O Rio, muitas vezes chamado de Manhattan do Brasil, é a cidade mais cara para os compradores casuais de luxo, com relógios, bolsas, joias, uísque e vinho ocupando os primeiros lugares no nosso índice global. Altos preços são devido a impostos de até 300% sobre itens de alto valor”, explica o relatório.
Por outro lado, pode-se economizar dinheiro em suítes de hotéis de luxo e banquetes de casamento, já que a cidade aparece entre os menores preços para ambos os serviços.
Porém, o estudo faz uma ressalva sobre o Brasil dos últimos anos, mas se mostra otimista para o futuro do país e do Rio de Janeiro.
“A demanda por moradias e o crescimento dos preços em termos reais foram mornos nos últimos anos, devido a uma economia anêmica, incerteza política e altas taxas de juros”
“Apesar de uma reforma previdenciária favorável aos negócios em 2019, os mercados permanecem muito cautelosos quanto às perspectivas de crescimento para o Brasil em 2020. Uma demora para uma reforma fiscal restringe as ações do governo em meio à falta de crescimento, salários baixos e baixo investimento”, termina o relatório.
“Casa”
A categoria de “Casa” envolve itens de luxo como carros esportivos e pianos, além de contabilizar o preço do imóvel em si.
Segundo o estudo, a cidade que possui a residência mais cara da lista é Mônaco, capital da cidade-estado soberana que leva o mesmo nome. As cidades de Hong Kong e Londres aparecem na segunda e terceira posição, respectivamente.
Como mostram os dados da pesquisa, o metro quadrado de um dos três apartamentos mais caros da cidade de Mônaco custa US$ 89 mil. Já em Hong Kong – seguindo as mesmas especificações – o metro quadrado sai por US$ 57 mil. Em Londres, o valor é US$ 46 mil.
Já na outra ponta da lista, a cidade de Joanesburgo, na África do Sul, registou o metro quadrado mais barato, com um custo médio de US$ 3,4 mil.
O Rio de Janeiro, única cidade brasileira no ranking, ficou na 25ª posição, com um preço médio de US$ 6,3 mil por metro quadrado.
Para quantificar o preço de um piano em diferentes países, o estudo considerou o preço oficial do melhor piano da Steinway & Sons Grand, uma das mais tradicionais fabricantes de pianos do planeta, na cidade em questão.
Segundo a pesquisa, das 28 cidades, Taipei, capital de Taiwan, possui o piano mais caro, custando cerca de US$ 285 mil.
Quase empatado com Taipei está o Rio de Janeiro, ocupando a segunda colocação. Lá, um piano da mesma marca custa cerca de US$ 283 mil. A cidade de Manila, capital das Filipinas, ficou na terceira colocação: US$ 275 mil.
Já na outra ponta da tabela, está Moscou, capital da Rússia, que possui o piano mais barato entre as cidades analisadas. Na cidade moscovita, o instrumento sai por US$ 176 mil.
O carro usado como modelo de luxo para deixar o estudo padronizado foi o BMW híbrido série 7. As cidades asiáticas de Singapura, Xangai e Hong Kong, são as mais caras no mundo para comprar um carro de luxo.
De acordo com o estudo, isso é resultado de altas taxas de tributação. Por exemplo, a China cobra direitos de importação, imposto sobre valor agregado e um imposto de consumo, dependendo do tamanho do motor do carro.
De fato, quatro das cinco cidades mais caras estão na Ásia. A exceção é Istambul, que está em quarto lugar. Segundo dados do relatório, uma BMW série 7 custa cerca de US$ 371 mil. Em Shangai e Hong Kong, o modelo sai por US$ 289 mil e US$ 236 mil, respectivamente.
A cidade do Rio de Janeiro aparece na sexta colocação, com o carro custando US$ 205 mil. Segundo o estudo, assim como nos mercados asiáticos, o alto preço do modelo no Brasil é um reflexos direto das altas taxas de importação.
Já a cidade de Vancouver, no Canadá, possui o carro importado mais barato. Por US$ 93 mil é possível adquirir um BMW híbrido série 7 – menos da metade do valor necessário para compara o veículo no Rio de Janeiro.
“Experiências”
A categoria de “Experiências” envolve coisas que não sejam necessariamente apenas um produto ou serviço, mas sim uma experiência luxosa.
Nessa categoria entram itens como voos de primeira classe, hotéis cinco estrelas, jantares refinados e bebidas de luxo, como os vinhos e whiskies.
“Os consumidores mais jovens estão gastando cada vez mais em luxo ‘experimental’, o que pode ser uma benção para indústrias como turismo, viagens e restaurantes”, afirma o texto do relatório.
Voos de primeira classe
Para estabelecer uma comparação justa nos preços de passagens aéreas de primeira classe, o estudo definiu como padrão uma passagem de volta de Londres ou Nova York para a cidade em questão.
Segundo o estudo, além da tributação excessiva, órgãos reguladores dos mercados aéreos domésticos podem afetar diretamente a concorrência desse mercado e, portanto, aumentar os preços.
No ranking, a cidade de Sydney, na Austrália, foi a que registrou o maior preço, com a passagem da primeira classe saindo por US$ 5.635. A cidade australiana é seguida por Miami, nos EUA, onde a passagem para Londres pode custar cerca de US$ 5.611.
Já na outra ponta da lista, a cidade de Istambul, na Turquia, registrou o preço mais baixo para a passagem de primeira classe. O ticket sai por US$ 2.500.
O Rio de Janeiro aparece apenas na décima colocação, com um preço médio de US$ 4.200.
Hotéis de luxo
No item de hotéis de luxo, é considerada uma diária em um hotel cinco estrelas do grupo Marriott International.
No ranking, a diária mais cara foi encontrada em Tóquio, no Japão. Na capital japonesa, um quarto em um hotel cinco estrelas sai por US$ 1.594.
A cidade é seguida por Nova York, onde a estadia custa US$ 1.551 e Los Angeles, com a diária saindo por US$ 1.070.
O Rio de Janeiro aparece apenas na 25ª posição, na frente apenas de Frankfurt, na Alemanha, Sydney, na Austrália e Bangkok, na Tailândia. A estadia em um hotel cinco estrelas na Cidade Maravilhosa custa cerca de US$ 450.
Restaurantes e jantares refinados
Comer em um restaurante renomado e experimentar um jantar refinado pode ser o prato principal de uma viagem.
“Um ótimo jantar combina habilidades culinárias com criatividade e, de vez em quando, um toque de glamour. Os melhores chefes são reconhecidos pelos seus pratos, mesmo que a comida tenha preços altíssimos e os restaurantes longas listas de espera”, diz o relatório.
O estudo considera os pratos principais e mais pedidos de restaurantes que possuam duas estrelas no Guia Michelin, um dos mais respeitáveis guias gastronômicos do mundo, ou restaurantes que estejam entre os 50 melhores na lista da revista San Pellegrino.
Reforçando o esteriótipo do restaurante de luxo francês, a cidade de Paris apresentou o preço mais caro de um jantar. Na capital da França, um jantar refinado sai por volta de US$ 331 por pessoa.
Na outra ponta, a cidade de Vancouver, no Canadá, oferece o jantar chique mais barato da lista. Com cerca de US$ 83, é possível realizar uma bela refeição.
Vinhos
E, para acompanhar um jantar refinado, por que não tomar um bom vinho? Para comparar a bebida entre as mais diferentes cidades, o relatório usou de base o Chateau Lafite Rothschild de 750 ml.
Como mostra o estudo, tomar um bom vinho francês é mais caro nas cidades da América do Sul.
“Como os consumidores de luxo adoram bons vinhos do Velho Mundo, o estudo focou em um grand cru francês, da cidade de Bordeaux”, diz o texto do relatório.
O Rio de Janeiro apresentou o maior preço para um garrafa de Chateau Lafite Rothschild. Na cidade carioca a garrafa da bebida sai por US$ 2.252.
Na segunda colocação do ranking aparece a Cidade do México, onde um exemplar do vinho custar US$ 2.006.
Do outro lado do estudo, está a cidade de Jacarta, capital da Indonésia. A cidade asiática tem o vinho mais barato das capitais presentes no estudo. Um exemplar do Chateau Lafite Rothschild sai por US$ 543 na cidade.
Whisky
Mas, caso o milionário prefira uma bebida mais forte, o estudo também revelou os preços ao redor do mundo de um outro drinque favorito dos ricaços: o Whisky.
Para padronizar o estudo, o banco suíço usou como base um The Macallan Sherry Oak, 25 anos.
A garrafa mais cara da bebida foi encontrada no Rio de Janeiro por US$ 3.153. Cidades do mercado asiático também configuram-se como as localidades onde a bebida está mais cara.
Em Jacarta, na Indonésia, e em Tóquio, no Japão, a bebida custa US$ 2.360 e US$ 2.311, respectivamente. Na ponta oposta do ranking está Istambul, na Turquia, onde o destilado custa US$ 1.478.
“O preço de uma garrafa de uísque reflete não apenas os custos do fabricante e do distribuidor, mas também impostos especial de consumo e outras taxas”, informa o relatório.
“Moda”
Como explicou o relatório, os maiores preços para artigos de luxo em vestuário e moda foram encontrados em mercados em desenvolvimento, com cidades da América do Sul e sudeste asiático liderando os altos preços.
Ternos masculinos
Para mensurar os preços do terno masculino, o estudo considerou como padrão um conjunto da marca Ermenegildo Zegna, uma empresa de alta-costura italiana.
Na cidade de Bangkok, na Tailândia, o terno da Zegna sai por volta dos US$ 4.900 – o maior preço entre as localidades analisadas pelo banco.
Na sequência, aparecem as cidades de Jacarta, na Indonésia, e Manila, nas Filipinas. Nessas cidades do sudeste asiático o conjunto masculino si por US$ 4.434 e US$ 4.384, respectivamente.
O Rio de Janeiro aparece na quarta colocação. O preço do terno masculino na cidade carioca é de US$ 3.975. De acordo com o estudo, cidades da Europa, em particular Viena, Paris e Milão, possuem os melhores preços para vestuário masculino.
Mumbai, na Índia, porém, é uma exceção. A cidade indiana possui o terno da Zegna mais barato, com um preço de R$ 2.755.
Sapatos femininos
Assim como os ternos, os sapatos femininos de alto padrão possuem preços salgados em países da Ásia e América do Sul. O modelo padrão escolhido pelo estudo foi um Christian Louboutin, do estilo Simple Pump.
Bangkok foi a cidade onde o modelo da marca possui o maior preço das cidades analisadas. Na capital tailandesa o sapato custa US$ 1.042.
Na sequência aparecem Tóquio e a Cidade do México. Na capital japonesa o modelo sai por US$ 988, já na cidade mexicana o sapato custa US$ 970.
Assim como na moda masculina, o mercado europeu possui preços mais em conta. Em Milão, na Itália, Paris, na França, Barcelona, na Espanha, Frankfurt, na Alemanha, Viena, na Áustria e Mônaco, o modelo custa US$ 718.
Joias
Como item padrão para comparar os preços de joias, o relatório escolheu o Love Bracelet, da Cartier. Segundo o estudo, cidades localizadas em mercados emergentes tendem a ter preços mais altos nesse tipo de artigo de luxo.
“Na grande maioria dos casos, a disparidade de preços entre mercados é por conta das taxas locais. No Rio de Janeiro, por exemplo, os impostos sobre joias podem chegar a ser o dobro do que em países da Europa ou da América do Norte”, diz um texto do relatório.
O Rio de Janeiro apresentou o maior valor para a joia. O Love Bracelet da Cartier pode chegar US$ 54 mil.
O segundo maior preço foi encontrado na cidade de Manila, nas Filipinas, onde a peça chega a custar US$ 52 mil. Já em Moscou, na Rússia, a joia pode ser encontrada por US$ 48 mil.
A joia mais barata foi encontrado no mercado asiático. Em Hong Kong, o item custa US$ 42.228.
De acordo com dados do relatório, o mercado global de joias movimenta cerca de US$ 13 bilhões por ano e deve crescer em uma taxa anual de 3,5% entre 2019 e 2023.
Bolsas de mão
Para comprar os preços das bolsas de mão, o relatório usou como padrão uma bolsa Diorama de pele de cordeiro da Christian Dior.
O modelo mais caro da bolsa da Christian Dior foi encontrado no Rio de Janeiro. Na cidade carioca, a bolsa custa cerca de US$ 4.611.
Manila, nas Filipinas e a Cidade do México fecham o top três. Na cidade filipina a bolsa sai por US$ 4.502, já na capital do México o modelo custa US$ 4.088.
Assim como outros artigos de vestuário luxosos, os menores preços são encontrados no mercado europeu. Na cidade de Mônaco, o custo pela peça é de US$ 3.062.
Relógios de luxo
O último artigo de Moda são relógios de luxo. Como modelo padrão, o relatório escolheu um Rolex Day-Date II.
O Rio de Janeiro aparece como mercado onde o modelo do relógio é o mais caro. Na cidade carioca o artigo custa US$ 47 mil. Já em Bangkok, segunda cidade mais cara, o modelo sai por US$ 40 mil.
Na ponta oposta da tabela está Sydney, na Austrália, onde o relógio sai por US$ 30 mil.
“A tendência de experimentar e vivenciar ao máximo o luxo também atingiu o setor de relógios, com algumas marcas mirando abrir clubes exclusivos para criar relações de longo prazo com os clientes”, diz o relatório.
“Família”
A categoria família é aquela que envolve os gastos com a formação acadêmica e datas comemorativas únicas, como uma festa de casamento. Além disso, o estudo também listou gastos com advogados.
Educação
Segundo o relatório, a equipe não conseguiu encontrar uma forma proporcional de comparar os preços dos internatos particulares e faculdades entre os países.
Apenas analisou preços de um dos internatos mais caros e tradicionais da Europa, o Eton College, fundado no século XIII no Reino Unido.
Analisando os valores de mensalidade da escola interna para garotos, o estudo descobriu que, nos últimos 25 anos, a mensalidade do colégio subiu 550%.
Em 2019, a anuidade custava entre 40 e 60 mil libras para manter um aluno matriculado no internato.
“O aumento superou – em muito – a inflação, ano por ano. Esse aumento de preços foi influenciado, em parte, por um forte interesse internacional no colégio, principalmente de países emergentes da Ásia”, diz o texto do relatório.
Outro dado que o estudo não exibiu comparação entre as cidades foram os custos para conseguir um MBA em uma faculdade de ponta.
O relatório apenas usou como base preços e custos do programa nas universidade de Harvard, nos EUA, e Oxford, no Reino Unido. Segundo dados do estudo, os custos nessas universidades chegam a US$ 108 mil.
“Uma tendencia que se mostrou clara no relatório desse ano é que as escolas particulares tem aumentado consideravelmente as mensalidades, enquanto investem muito em melhores instalações e tecnologia, criando ambientes de ensino cada vez mais completos e elitizados”, diz o relatório.
“É possível perceber que diversas escolas britânicas e americanas estão criando filiais internacionais em todos os continentes para atender à demanda internacional do ensino”, conclui o relatório.
Advogados
Para comparar os preços de uma assistência jurídica entre as cidades analisadas, o relatório comparou o valor de uma consulta para montar um testamento.
Como mostra o estudo, grandes centros financeiros possuem preços mais salgados. A cidade de Hong Kong teve os maiores preços para consultar um advogado.
Na cidade asiática, a consulta chega a US$ 1.050. Já em Xangai o mesmo serviço sai por US$ 980.
Na sequencia aparecem a cidade de Nova York e Londres. Na cidade americana o preço é de US$ 945, já na capital inglesa o valor da consulta jurídica é de US$ 936.
O Rio de Janeiro apareceu na 22ª posição, com o serviço custando US$ 525. Com um preço de US$ 390, a cidade mais barata para se montar seu testamento é Manila, nas Filipinas.
Festa de casamento
A festa de casamento é uma das datas festivas mais importantes para a vida de um casal e sempre foi conhecida por não ser um evento barato.
Para comparar os preços entre as cidades, o estudo padronizou o evento em uma festa para 400 pessoas no hotel mais caro da cidade.
O relatório mostrou que as cidades dos EUA são, de longe, as cidades onde os serviços são mais caros. Valores tão altos são explicados pela infinidade de taxas que existem sobre o serviço.
Em Nova York, nos EUA, uma festa de casamento para 400 pessoas no melhor hotel da cidade sai por US$ 218 mil. Em segundo lugar aparece Miami. Na cidade da Florida, o serviço é um pouco mais barato e custa US$ 163 mil.
O Rio de Janeiro é uma das cidades mais baratas para se contratar esse tipo de serviço. Na cidade maravilhosa, uma festa de casamento nessas especificações sai por US$ 31 mil.
Já Mumbai, na Índia, é onde o serviço sai mais em conta, com o preço saindo por US$ 21 mil – dez vezes mais barato que em Nova York.
Bem-estar
A categoria de bem-estar é aquela que envolve todos os processos para levar uma vida mais saudável ou esteticamente mais feliz.
Nesse categoria entram gastos com aplicação de botox para retirar rugas, operações cirúrgicas nos olhos e com o acompanhamento de personal traineer.
Botox
Para a aplicação de botox para retirar rugas, as cidades europeias são as mais caras do ranking. A cidade de Milão apresenta o valor mais elevado para o serviço, cerca de US$ 445.
Na segunda colocação ficou Paris, onde o serviço custa US$ 390. Segundo o relatório, esse ano o serviço apresentou um aumento de preços em praticamente todas as cidades analisadas.
“Os preços mais altos acompanham uma tendencia crescente do aumento da procura pelo chamado turismo médico”, diz o relatório.
O Rio de Janeiro ficou na metade da lista, com um serviço não tão caro, mas longe de ser acessível. O preço da operação na cidade maravilhosa ficou em US$ 225.
Segundo o estudo, o Brasil é o país que mais realiza operações de cirurgia plastica per capita no mundo – ainda que não seja o país mais barato para isso.
O menor preço para o serviço foi encontrado na cidade de Istambul, na Turquia, onde o serviço custa US$ 79. Para o mercado europeu, a cidade turca é reconhecida por seus tratamentos estéticos.
“Aproximadamente 700 mil turistas visitam a cidade por ano para realizar operações cirúrgicas, fazendo com que Istambul seja o maior centro do tipo na Europa”, explica o relatório.
Operações cirúrgicas nos olhos
A cirurgia de laser é usada para corrigir problemas de visão como miopia e astigmatismo. É um procedimento considerado muito seguro, mas com preços salgados.
Na cidade de Londres, a mais cara para realizar a operação, o serviço custa US$ 6 mil. Já Nova York configura-se como a segunda cidade com o maior preço para a correção. Quem for realizar a operação na Big Apple deverá desembolsar US$ 5.400.
O Rio de Janeiro é uma das cidades mais baratas para realizar a cirurgia a laser. Por aqui, a operação sai por US$ 1.860. Mas a cidade que apresenta o menor preço para o serviço é Moscou, na Rússia. Por lá, a cirurgia custa US$ 763.
Personal Trainer
Para aqueles que querem entrar em forma, é importante que um profissional qualificado acompanhe o processo.
Para comparar os preços, foram considerados os melhores planos de academia na cidade e 50 sessões mensais de uma hora com um Personal Trainer.
Para aqueles que moram em Nova York e querem uma companhia para correr no Central Park e ajudar com os exercícios, é melhor abrir a carteira. A cidade americana possui a mensalidade mais alta para o serviço, chegando na casa dos US$ 10 mil.
Na sequência, aparecem as cidades de Miami e Los Angeles, com o serviço custando US$ 9.300 e US$ 7.800, respectivamente.
“Regionalmente, há uma grande discrepância entre os preços, com a maioria das cidades da América apresentando preços altos, o mercado europeu com custos razoáveis e a Ásia com preços realmente muito competitivos”, explica o relatório.
O Rio de Janeiro é a exceção dos preços altos na América. Contratar um personal trainer e fazer a melhor academia da cidade custa US$ 1.500 mensalmente.
Há apenas uma cidade mais barata para contratar o serviço do que no Rio: Mumbai, na Índia, permite treinar e contratar um profissional por US$ 1 mil.