“Abono Emergencial de Natal” de R$ 800 é golpe, alerta antivírus Kaspersky

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 29 de outubro de 2020 às 17:58
  • Modificado em 11 de janeiro de 2021 às 06:52
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Ataque busca ludibriar usuários a clicar em links que podem levá-los a contratar serviços sem consentimento

Uma falsa notícia sobre um “Abono Emergencial de Natal”, que circula nas redes sociais, pode levar os internautas a uma surpresa bem desagradável. 

A empresa de cibersegurança Kaspersky alerta que se trata de um golpe que tenta ludibriar os usuários a clicar em links maliciosos. 

O resultado pode levar as vítimas a contratar serviços premium sem o seu consentimento, ou ainda ter seus dados pessoais ou financeiros roubados.

De acordo com analistas da Kaspersky, a fraude começa com uma mensagem afirmando que beneficiários do Auxílio Emergencial, Bolsa Família e pensionistas teriam direito a um “abono” de R$ 800 reais que seriam liberados pelo Governo Federal. 

Essa mensagem está sendo disseminada pelo WhatsApp.

Para ter direito ao falso benefício, os usuários são convidados a clicar em um link que os redireciona a uma página com uma apresentação semelhante ao aplicativo de um banco nacional. 

Nela, é solicitado que o internauta responda a um questionário e forneça dados privados (como nome e CPF).

Por fim, para confirmar que a pessoa não é um “robô”, o site pede que ela clique em um link para compartilhar a inscrição no status do Facebook. 

A página avisa ainda que será enviado um SMS de confirmação. 

Segundo Fabio Assolini, analista de segurança sênior da Kaspersky, é neste momento que acontece o golpe.

Ao realizar a suposta confirmação, o usuário estará contratando um serviço pago de telefonia móvel sem saber. 

A cobrança será feita em sua próxima fatura, e muitos acabam pagando sem nem mesmo perceber.

“Isso acontece porque os fraudadores estão criando cadastros em plataformas de serviços de valor agregado de operadores e, assim, utilizando a estrutura de cobrança dessas empresas para obter ganhos financeiros”, explica Assolini.


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