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Os testes verificam se as drogas provocaram respostas suficientes no corpo para indicar que podem ser eficazes contra o vírus da Covid-19.
As pesquisas de vacina continuam, mas tem muito trabalho também para encontrar um medicamento contra covid
Por mais que o foco seja nas vacinas, a Pfizer está testando uma pílula para tratar a doença que desencadeou a pandemia global.
Os resultados são preliminares de tratar a Covid-19 através de uma pílula, porém, a abordagem é promissora e tem como alvo direto o próprio vírus.
Isso porque muitas das doenças associadas ao coronavírus são pela intensa resposta inflamatória e imunológica com uma infecção. Os tratamentos bem-sucedidos até agora focam na resposta imunológica.
O vírus como a Covid-19 possivelmente entram na célula hospedeira para se reproduzir. Sendo que uma vez dentro da célula, o SARS-CoV-2 remove o revestimento externo e libera seu RNA viral. Isso funciona como um modelo, o qual permite que o vírus se replique e infecte outras células.
Então, um medicamento que pudesse atingir efetivamente e impedir a replicação do vírus pode ser benéfico. Os inibidores de protease são utilizados para tratar outras infecções virais, como HIV.
Os cientistas propuseram um medicamento antiviral desenvolvido para tratar ebola, o remdesevir, que retarda a capacidade do vírus de replicar seu RNA.
Os primeiros relatórios fizeram com que a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos aprovasse o medicamento para uso emergencial.
Por outro lado, os resultados de ensaios clínicos randomizados em pacientes hospitalizados com Covid-19 grave foram decepcionantes. Agora, a Pfizer/BioNtech está levando dois medicamentos para ensaios clínicos para Covid-19:
- PF-07304814: injeção intravenosa para uso em pacientes hospitalizados com Covid-19 grave;
- PF-07321332: agente oral ou pílula, que poderia ser usado anteriormente na doença.
Em março, começou os testes de fase 1 em que selecionaram voluntários saudáveis e usaram diferentes doses dos medicamentos.
Ademais, verificam se as drogas provocaram respostas suficientes no corpo para indicar que podem ser eficazes contra o vírus da Covid-19.
Depois, a próxima etapa seria os ensaios de fase 2 ou 3 e normalmente, esse processo leva anos, só que como a pandemia continua a prevalecer globalmente, a Pfizer disse que fará isso em questão de meses, caso os testes de fase 1 forem favoráveis.
Os resultados ainda são preliminares, porém, os agentes da Pfizer/BioNtech são promissores. Eles podem ser usados no início da doença, especialmente em pessoas mal protegidas pela vacinação ou naquelas que não foram vacinadas.
(Com informações da Medical Xpress, via Olhar Digital)