OUVIR, SENTIR, ABSTRAIR, CURAR-SE!

  • Fofocas Musicais
  • Publicado em 18 de setembro de 2020 às 04:14
  • Modificado em 8 de abril de 2021 às 14:23
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Há quem diga que ouvir música é apenas relaxante ou estimulante para os sentidos.

Sim, é relaxante, quando você se entrega aos sons de forma a absorvê-los de forma a entrarem no cérebro e promoverem um descanso.

Sentir a música é captar a ideia do compositor, o que ele quis transmitir através daqueles sons, quando somente melodias, sem letra.

Abstrair é ir além do ouvir e sentir, é captar todo o contexto musical, toda a proposta daquela composição, todo o universo de sons ali contidos, deixar-se envolver por uma gama de ideias, combinações, sentimentos, e até personalidade do compositor.

Outro estágio é curar-se. 

Dependendo do estado de espírito em que nos encontramos, escolhemos a música que melhor condiz com aquele estado e nos conectamos a ele para que haja uma identificação de sentimentos, ideias e possamos nos sentir abraçados pelo som. 

Acontece que quando estamos nervosos e buscamos uma música que seja compatível com este estado, isso se potencializa. Num primeiro instante, há a conexão e a identificação pela semelhança de estado de espírito, mas não há cura, há apenas o som que entende o que estamos sentindo e essa compreensão muitas vezes dá a sensação de nos sentirmos ‘ em casa’. Mas quando queremos transmutar este nervosismo, por exemplo, é preciso subir alguns degraus e passar de um estágio para outro. 

Muitas vezes quando estamos irritados e colocamos uma música tranquila, não nos identificamos de forma alguma porque não tem aquela informação ali conosco. O que é preciso fazer? Uma seleção de músicas que nos proporcione subir os degraus e ir mudando de humor gradativamente.

Para cada pessoa existe um tipo de ‘ preferência musical’, que se houver o autoconhecimento e abstração para poder ouvir, sentir, abstrair, logo descobrirá a seleção particular.

Mas, atualmente com as Frequências Sonoras de cura, tocadas por 22 minutos, percebo que elas mudam o estado de espírito mais rapidamente do que uma seleção. São estudos feitos para que isso possa ocorrer e também tratar os órgãos do corpo, além dos sentimentos.

Sem o autoconhecimento e as vibrações pessoais de cada um, ficamos como zumbis aceitando todo tipo de som que vem sem fazermos aquela escolha tão necessária.

Música é frequência. Música é vibração. Música é sentimento. Música é emoção.

E nós, somos tudo isso junto.

Outro dia, recebi esta música da Tete Espíndola como um despertar para que eu pudesse prestar atenção ao recado da pessoa. Precisou de letra.

Mas pensando em fatos históricos, política, sentimentos nacionalistas, amor ao país, por exemplo, se ouvirmos as Polonaises de Chopin este sentimento pode ser despertado, sem que haja qualquer letra.

                  

O que quero dizer com isso? Não há necessidade da letra para induzirmos alguém a pensar, sentir, abstrair ou curar-se ou até mesmo influenciá-la a mudar seu esteado de humor.

E assim, sugiro que mergulhem na ABSTRAÇÃO ! Pesquisem, ouçam , sintam, se entreguem, abstraiam e escrevam o que sentem ao ouvir qualquer melodia sem letra. Observem suas reações no corpo. Isso é autoconhecimento no mais profundo do ser!

Boa semana a todos!


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