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Para substituir essa combinação, que faz parte da cultura do Brasil, e aliviar o bolso, é preciso ter atenção
A mistura de arroz com feijão está na boca do povo brasileiro e não é por causa do sabor, mas em razão do aumento dos preços nas prateleiras dos mercados. Para substituir essa combinação tão nutritiva, que faz parte da cultura do Brasil, e aliviar o bolso, é preciso ter atenção.
O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Sanzovo Neto, por exemplo, defendeu a substituição do consumo de arroz por macarrão. De acordo com Ana Carolina Freitas, nutricionista do grupo Iron, a troca é possível, pois os dois são fontes de carboidrato.
“Neste momento em que o arroz está tão caro, seria interessante substitui-lo por macarrão. Se esse macarrão pudesse ser o integral, seria ótimo, mas acaba sendo mais caro”, comenta Ana Carolina.
A combinação do arroz com o feijão é uma rica fonte de aminoácidos essenciais, aqueles que o nosso corpo não produz, mas usa como base para a formação das proteínas.
No entanto, se o prato estiver bem equilibrado, com uma porção de proteína animal e salada composta por verduras e legumes, trocar o arroz por outro tipo de carboidrato não trará prejuízo nutricional, pois os aminoácidos essenciais também estão na carne, no frango, no peixe e no ovo.
“É importante que as pessoas fiquem atentas nas substituições e troquem sempre o arroz e o feijão por alimentos que façam parte do mesmo grupo alimentar. Ou seja, fonte de energia e de proteínas, respectivamente. A quantidade também deve ser semelhante. Se você come 100g de arroz no almoço, pode trocar, por exemplo, por 100g de batata-doce”, aconselha a nutricionista Izabela Freitas.
Substituições bem planejadas ajudam a manter o corpo nutrido e com a quantidade de alimento suficiente para desempenhar as tarefas diárias. Enquanto o arroz é mais fácil de substituir por outros alimentos com a mesma capacidade de oferecer energia, o feijão já enfrenta uma barreira a mais: o preço dos outros produtos.
“O feijão seria facilmente substituído pode lentilha, ervilha, grão-de-bico, mas, infelizmente, são produtos mais caros. Então, sugiro que seja feita uma boa pesquisa de mercado para comparar e tentar encontrar o melhor preço antes de comprar. Normalmente, os supermercados maiores conseguem um preço melhor”, orienta a nutricionista Ana Carolina.
As especialistas recomendam que, neste momento de crise, o brasileiro leve a criatividade para a cozinha e experimente os alimentos que estão na estação.
Indicados para a troca
No lugar do arroz
Macarrão
Fonte de energia semelhante ao arroz. É preciso tomar cuidado na quantidade colocada no prato assim como no molho, que pode apresentar mais calorias que o arroz sozinho. Não se recomenda comer macarrão aquelas pessoas que têm algum tipo de intolerância ao glúten.
Tubérculos
São a batata-doce, o aipim, a batata-inglesa e o inhame. Esses alimentos podem ser consumidos cozidos em rodelas ou amassados como um purê.
Fubá
Pode-se trocar o arroz pelo fubá fazendo o angu ou a polenta, dependendo da região onde a pessoa vive.
Farinha de mandioca
A farofa pode substituir o arroz. Não é preciso fazê-la com bacon ou linguiça. É possível fazer uma farofa saborosa usando alho e cebola refogados, cheiro-verde e ovo mexido.
No lugar do feijão
Leguminosas
Podem entrar no lugar do feijão a lentilha, a ervilha, o grão-de-bico e a soja. No entanto, esses alimentos costumam ser mais caros que o próprio feijão. Na atual situação, vale a pena comparar os preços entre eles.
Alimentos ricos em proteína vegetal
O feijão é rico em proteína vegetal, que também pode ser encontrada em alimentos como amendoim, castanhas, aveia, brócolis, abacate, coco e batata. Os ingredientes que não combinarem com o almoço podem ser consumidos como sobremesa.
Alimentos ricos em ferro
Um dos principais nutrientes presente no feijão é o ferro. Ele pode ser encontrado na gema do ovo, nos vegetais verdes, nas carnes e nos peixes.