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Thais Vaz ficou conhecida na novelinha teen em 2004; ela está com 39 anos e começou na TV no elenco de apoio
Thais Vaz ficou conhecida em todo o Brasil como a esquentada e inteligente Flávia na novelinha teen “Malhação”, em 2004.
Cheia de expectativas, Thais partiu para outros projetos, entre eles teatro e publicidade, ficou 6 anos fora da TV e quando tentou voltar, não conseguiu.
Em entrevista à repórter Lisa Gomes, ela diz que os fãs sempre enviam mensagens nas redes sociais pedindo para que ela volte a trabalhar:
“Muitas pessoas perguntam quando vou voltar para televisão, mas isso é uma coisa que não depende da gente, tô aqui batalhando pra conseguir uma oportunidade porque é um mercado muito disputado”, explica.
A atriz já chegou a procurar alguns autores e diretores, mas não conseguiu espaço na emissora dos Marinho. “Todo ano faço meu cadastro lá na Globo. A gente sempre quer e procura trabalhar, mas realmente é difícil porque você não vira mais novidade. Aí eu entendi que o bicho pega, que não é fácil”, lamenta.
Ao contrário do que todo mundo imagina, Thais diz que não ganhou dinheiro como protagonista de “Malhação” e precisou virar vendedora de lojas para se sustentar.
“Trabalhei em lojas depois, ganhei mais dinheiro trabalhando em loja, distribuindo filipetas, porque não sou de uma família que me banca. Trabalho desde os meus 17 anos e a gente tem que parar com esse preconceito de que ator tem que ficar em casa esperando o telefone tocar”, garante.
E completa: “eEu precisava pagar minhas contas, eu fiz muitos trabalhos sem ser como atriz, fui morar fora, morei na Califórnia, morei na Europa, estudei francês, inglês, tudo com meu dinheiro de trabalhar em lojas. Como atriz, foi a carreira que me deu menos dinheiro”, revela.
Uma curiosidade é que, como vendedora, Thais chegou a encontrar colegas de profissão e produtores de elenco que não deram a mínima para atriz porque ela estava detrás de um balcão:
“Já encontrei com produtor de elenco na loja e a pessoa não gostar muito, às vezes tinha gente que reconhecia… Você precisa se virar, você precisa comer, se vestir… Eu fui pra São Paulo pra tentar publicidade e também não era fácil, fazia muito teste e não pegava nada e tive que trabalhar em loja. Chegou um ponto que eu já não estava aguentando mais”, lembra.