Não haverá reprovação de alunos em SP em 2020, diz secretário de educação

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 24 de agosto de 2020 às 01:50
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 21:08
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De acordo com secretário, a partir de 7 de outubro, ficará autorizada o retorno às aulas de todas as escolas

O secretário estadual de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, falou que, por conta da paralisação no calendário, a aprovação dos alunos da rede pública de ensino será diferente em 2020: não haverá reprovação. 

Mas, segundo Soares, não acontecerá uma “aprovação de qualquer jeito”.

“Não compreendemos que seja possível reprovar”, diz o secretário. “Mas vamos trabalhar na rede estadual com 8 bimestres: junta as duas séries, a de 2020 e a de 2021, e o aluno só avança para a próxima, em 2022, se tiver média”,

A respeito da expectativa para a volta às aulas em meio à pandemia do novo coronavírus, Soares afirma que a previsão é de que as escolas recebam os alunos a partir de 7 de outubro, desde que alguns critérios sejam atendidos.

“Para que possamos autorizar o retorno, todo o Estado precisa estar em amarelo na fase de flexibilização. Tivemos um avanço, um caminho de melhora, mas essa condição precisa permanecer em setembro. É também o desejo das redes reabrirem”, afirma.

As conversas e análises vão continuar, conta Soares. “O calendário do mês de outubro continua alinhado, mas em setembro vamos discutir com as prefeituras e secretários municipais de educação. Quero que volte o mais rápido que puder, mas com a segurança devida.”

As realidades devem ser levadas em conta, ressalta. “O menino da periferia não está em isolamento, está na rua porque o pai ou a mãe está trabalhando e não tem com quem ficar. Não somos cuidadores, mas é preciso olhar com muito carinho todas as situações”.

De acordo com o secretário, a partir do dia 7 de outubro, ficará autorizada o retorno às aulas de todas as escolas. Se uma cidade optar por não reabrir os colégios municipais, por exemplo, as estaduais e particulares serão liberadas para voltarem a operar.

“O município só pode barrar sob razões epidemiológicas locais, mas não pode dizer que a rede privada não voltará por outros motivos.”

*Informações: Entrevista especial à CNN Brasil do secretário de Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares


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