O absurdo de taxar livros

  • Língua Portuguesa
  • Publicado em 18 de agosto de 2020 às 21:44
  • Modificado em 8 de abril de 2021 às 14:20
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Quem nunca leu a distopia “1984” de George Orwell, é crucial que o faça rápido. Em seguida, ler Farenheit 451 de Ray Bradbury. Na primeira, o partido cria o Ministério da Verdade, responsável pelas mentiras. Recontar a história, segundo os interesses do partido. Na segunda, o partido manda queimar livros. O fogo queimando inteligências é o mote da distopia de Ray Bradbury: O partido precisa se eternizar no poder, para isso precisa queimar livros (opositores), matar o espírito crítico. “Ler é realmente muito perigoso”: Você começa a ouvir com atenção, a ver a realidade tal como ela realmente é e a entender.

Stálin, Hitler, Fidel e “ditadorzinhos de fancaria” dessa América Latrina desses nossos tempos pandêmicos perseguem livros e leitores, diga-se universidades, escolas, imprensa e professores. Assim fica fácil usar o método de eleger o inimigo externo para se equilibrar no poder, contando também com a pandemia cerebral. Fora quem taxa livros. O Brasil é um dos países em que menos se lê no mundo. Nosso subdesenvolvimento intelectual é o responsável por essa catinga de ódio. Não é porque você nunca leu nada que tem que taxar quem o faz. Taxar é uma das formas de proibir.


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