Trânsito mata mais do que crimes violentos em dez estados: SP e MG no topo

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  • Publicado em 14 de maio de 2020 às 20:04
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:43
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Os dois estados lideram a lista com 6.026 e 4.161 sinistros pagos por acidentes fatais no trânsito

Mesmo em tempos de isolamento social por conta da pandemia do novo coronavírus, este mês marca o momento de reflexões para a conscientização para a redução de acidentes de trânsito, por meio do movimento Maio Amarelo. 

Neste cenário, pelo segundo ano consecutivo, um levantamento da Seguradora Líder, administradora do Seguro DPVAT, aponta números alarmantes: em dez estados brasileiros, o trânsito mata mais do que os crimes de homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte.

Um comparativo entre as indenizações pagas pelo Seguro DPVAT e os dados da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, mostra que, em 2019, dez estados somaram 23.757 pagamentos do Seguro DPVAT por acidentes fatais no trânsito. 

No mesmo período, os óbitos relacionados aos homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte totalizaram 16.666 mortes.

Os estados de São Paulo e Minas Gerais lideram a lista com 6.026 e 4.161 sinistros pagos por acidentes fatais no trânsito, contra 3.200 e 2.833 óbitos por crimes violentos, respectivamente. 

Os outros oito estados (Paraná, Ceará, Maranhão, Goiás, Santa Catarina, Mato Grosso, Piauí e Paraíba) somaram 13.570 indenizações do Seguro DPVAT destinadas a acidentes que resultaram em mortes. Em 2019, os crimes violentos somaram 10.633 óbitos.

Na tabela a seguir, as localidades que lideram a lista:

O diretor de Operações e TI da Seguradora Líder, Iran Porto, reitera que, mesmo neste momento de pandemia e com menos veículos circulando nas ruas, acidentes e mortes no trânsito continuam acontecendo. 

“Devemos aproveitar a representatividade do mês de maio, por conta do movimento Maio Amarelo, para reforçar a importância do constante investimento em prevenção, educação e medidas cada vez mais rigorosas de fiscalização no trânsito”.

Pedidos de indenização do Seguro DPVAT sem sair de casa

Neste momento em que é tão importante que as pessoas fiquem em casa para se protegerem da pandemia do novo coronavírus, a Seguradora Líder reforça que não é preciso sair de casa para dar entrada nos pedidos de indenização e reembolso de despesas médicas do Seguro DPVAT.

As vítimas de acidentes de trânsito e seus beneficiários podem dar entrada no pedido de indenização do Seguro DPVAT sem sair de casa, pela Central de Atendimento, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, por meio dos telefones 4020-1596, para capitais e regiões metropolitanas, e 0800 022 12 04, para outras regiões.

Pelo telefone, o atendente faz um pré-cadastro depois de entender o caso do beneficiário e envia um e-mail com as orientações para o envio da documentação de acordo com a cobertura desejada. 

Todos os documentos devem ser encaminhados para a Seguradora Líder por e-mail para que o pedido do Seguro DPVAT seja cadastrado e siga para a análise.

Outro canal para o envio dos pedidos de indenização por morte e invalidez permanente ou reembolsos de despesas médicas (DAMS) é o aplicativo “Seguro DPVAT”. 

O app, disponível para download gratuitamente nas lojas “Google Play” e “Apple Store”, também permite que o usuário acompanhe o andamento dos pedidos e envie documentos complementares solicitados.

No primeiro acesso ao aplicativo é preciso selecionar o perfil “Sou vítima, beneficiário ou representante legal” e depois preencher o cadastro.

Em caso de dúvidas, todo o detalhamento de como utilizar a ferramenta pode ser encontrado em um vídeo tutorial, no canal do Youtube do Seguro DPVAT.

Sobre o Seguro DPVAT

O DPVAT é um seguro obrigatório de caráter social que protege os mais de 210 milhões de brasileiros em casos de acidentes de trânsito, sem apuração da culpa. 

Ele pode ser destinado a qualquer cidadão acidentado em território nacional, seja motorista, passageiro ou pedestre, e oferece três tipos de coberturas: morte (valor de R$13.500), invalidez permanente (de R$135 a R$13.500) e reembolso de despesas médicas e suplementares (até R$2.700). 

A proteção é assegurada por um período de até três anos.


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