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Moradores de Rifaina denunciam ação de mergulhadores que estão acabando com os Tucunarés e Tilápias
Uma ação descabida nessa época de pandemia do coronavírus está sendo observada por moradores e autoridades de Rifaina.
Alguns mergulhadores |(pescadores) estão invadindo a represa para a chamada pesca predatória: uma ameaça às matrizes dos peixes tucunaré, tilápia e outras espécies que habitam na represa.
Ao denunciar essa situação, os moradores relatam que os peixes estão sumindo da represa, sendo que muitas famílias dependem – principalmente agora – da pesca no rio.
“Estamos com muitas dificuldades em promover a pesca aqui na represa, pois parece que os peixes sumiram”, explicou um dos moradores que pediu para não se identificar
O presidente da Câmara Municipal de Rifaina, Antônio Carlos Marcelino, o Carlinhos da Saúde, foi procurado por alguns moradores da cidade sobre a questão.
Ele ouviu das pessoas alguns relatos absurdos. Recebeu o pedido de uma fiscalização pesada na represa e com multas elevadíssimas.
“Se a situação permanecer, em breve não haverá mais peixes na represa”, revelou.
O presidente da Câmara vai enviar ofícios para a Polícia Ambiental de São Paulo e Minas Gerais, para que possa punir, dentro da lei, essas pessoas que promovem a pesca predatória das matrizes que ainda existem na represa.
Ele disse que está chegando o período da piracema, quando os peixes sobem os rios para a desova.
AÇÃO
Moradores de ranchos às margens da represa de Rifaina registraram com fotos algumas pessoas fazendo uso de arpão.
Segundo eles, a Polícia Ambiental aparece de vez em quando (nem sempre estão na represa) e, não apresentam as apreensões e prisões de pessoas que praticam a pesca por arpão ou outro instrumento que estão tirando da represa as matrizes de peixes.
Além das matrizes, está acontecendo a extinção dos camarões de água doce, que são capturados em armadilhas para a venda aos pescadores de barranco.
PROIBIDO
A pesca de mergulho livre/apneia, com a utilização de materiais perfurantes, está proibida na represa de Jaguara.
As pessoas devem ficar atentas para a Portaria Normativa nº 05, de 30 de agosto de 2019, que proibe o uso de instrumentos como o arpão, arbalete, fisga, bicheiro, lança e espingarda, para pescadores de toda e qualquer categoria.
Os pescadores profissionais são favoráveis à medida, já que a pesca de flecha está acabando com o peixe mais valioso da região: o tucunaré.
O ambientalista francano, Antônio de Pádua José, explicou que muitas irregularidades estão ocorrendo e o meio ambiente (fauna e flora) está sendo afetado.
Para ele, é preciso que os organismos públicos deem proteção aos peixes grandes, com boa taxa de crescimento e mais resistentes a doenças e outros problemas.
E protege ainda os animais que estão em períodos mais vulneráveis, como o de reprodução e proteção de prole.