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Dados confirmam que as mulheres ganham mais autoestima que os homens à medida que os anos avançam
A confiança é uma questão de trajeto percorrido. Os dados confirmam que as mulheres ganham mais autoestima que os homens à medida que os anos avançam, embora também seja fato que começamos em uma pior posição.
Esta é a conclusão de Jack Zenger e Joseph Folkman em um artigo publicado na Harvard Business Review.
A pesquisa, feita com 8.655 pessoas, sendo 44% homens, revela que as mulheres temos menos autoestima e menos segurança em nós mesmas que os homens até alcançar os 40 anos.
A partir daí, a autoestima se equipara em ambos os sexos, mas as mulheres chegamos ao auge aos 60, conseguindo superar os níveis de confiança relatados pelos homens dessa idade.
Em resumo, a arte de aprender a gostar de si mesma dura a vida toda. Cada pessoa vive seu próprio processo, mas é uma pena que as mulheres tenham um ponto de partida tão baixo.
Não tanto pela comparação com os homens, mas sim por elas mesmas. A autoexigência muito dura as impede de experimentar certas coisas, levando-as a sofrer a síndrome do impostor com mais frequência que os homens.
E isso também faz que elas se movam pior em ambientes de negociação ambíguos, que exigem uma alta confiança, como reconhece Íris Bohnet, professora da Universidade Harvard.
O objetivo consiste em conhecer o ponto de partida, perceber o percurso de melhora e começar a trabalhar nisso sem demora, pelo simples prazer de desfrutar das vantagens de acreditar em si mesma.
Fonte: El País