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A ciência demonstra que o bem-estar sexual está associado ao bem-estar geral e à satisfação com a vida.
A maioria das pessoas que manifestam maior satisfação com a sua vida sexual e relatam menos problemas nesta área, apresentam melhores níveis de saúde física.
Ou seja, menos doenças crônicas (como diabetes e doenças cardiovasculares) e de saúde mental (depressão e ansiedade).
Além disso, é sabido que a prática aumenta a intimidade e proximidade entre um casal, impulsiona o sistema imunológico e até favorece o emagrecimento. Como se isto não bastasse, ajuda a regular o humor.
Os benefícios da atividade sexual são bastante conhecidos, mas as consequências da falta do mesmo ainda não estão devidamente comprovadas.
No entanto alguns estudos mostram que quem decide cessar a atividade sexual após um período sexual regular pode sofrer uma diminuição da libido e perda do desejo sexual.
Além disso, numa relação a dois a falta de sexo pode gerar ressentimentos, frustração e maiores vulnerabilidades na relação.
Porém, apesar de proporcionar prazer e qualidade de vida, uma pesquisa feita pela Universidade de São Paulo (USP) revelou que 70 % dos brasileiros fazem menos sexo do que declaram em conversas e pesquisas públicas.
Veja o que a ciência e os especialistas andam dizendo por aí sobre os benefícios que uma vida sexual ativa trazem ao corpo.
Melhora o aspecto da pele
Fazer sexo, principalmente no período da manhã, é um poderoso aliado da beleza para manter a juventude.
Essa foi a conclusão de um estudo, realizado por cientistas da Universidade Queens (Reino Unido).
De acordo com os pesquisadores, atingir o orgasmo aumenta os níveis de estrogênio, testosterona e de outros hormônios ligados ao brilho e a textura da pele e dos cabelos.
Além disso, quando há o orgasmo, ocorre uma vasodilatação superficial dos vasos, até aumentando a temperatura em algumas pessoas. Com isso, a pele ganha uma aparência mais fresca, e o brilho natural dela fica em destaque.
Alivia as cólicas da TPM
O ginecologista Neucenir Gallani faz questão de reforçar que isso não é uma regra, mas acontece com algumas mulheres.
Os movimentos realizados durante o sexo estimulam os órgãos internos, que ficam mais relaxados e, com isso, há diminuição das dores que incomodam seu bem-estar nos dias antes da menstruação.
“Mas há mulheres que, na fase pré-menstrual, não têm disposição para o sexo e forçar a barra pode ser pior”, diz o ginecologista.
Melhora o sono
O relaxamento que o orgasmo traz contribui para que você durma melhor, e não apenas no dias em que houver sexo.
A reação tem efeito prolongado, devido a ação dos neurotransmissores que passam a agir no seu organismo com mais regularidade e numa quantidade maior.
Diminui o estresse
O médico faz questão de ressaltar que o orgasmo não deve ser encarado como um remédio calmante, mas como parte de uma relação afetiva que traz prazer.
Quando isso acontece, os níveis de estresse tendem a diminuir não só pela estabilidade emocional, mas também porque os chamados hormônios do estresse, como o cortisol, apresentam atividade reduzida.
Quem trouxe essa novidade foi um estudo escocês publicado na revista Biological Psychology.
Diminui os riscos de infarto
Um estudo da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, realizado com mais de 3 mil homens de 45 a 59 anos, concluiu, após 20 anos, que o sexo frequente pode reduzir o risco de infartos fatais e de derrames.
De acordo com as conclusões da pesquisa, a morte súbita causada por problemas de coração é mais comum entre homens que afirmam ter níveis baixos ou moderados de atividade sexual.
Queima calorias
Segundo a Associação Americana de Educadores e Terapeutas Sexuais, a atividade sexual pode ser um ótimo exercício para o corpo.
Isso porque meia hora de sexo queimam, em média, 85 calorias. Portanto, se você está sem paciência para ir à academia, que tal optar pelo plano B?
Aumenta a imunidade
Um estudo feito pela Wilkes University, nos Estados Unidos, mostrou que uma vida sexual ativa aumenta os níveis de um anticorpo conhecido como IgA , responsável pela proteção do organismo de infecções, gripes e resfriados.