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No chamado Troféu Domingão, ela aproveitou as falas de Fausto Silva e discursou sobre assuntos polêmicos.
Maju Coutinho assumiu a grande responsabilidade de substituir Sandra Annenberg no Jornal Hoje e, contra ela e Renata Vasconcellos, ganhou o prêmio de melhor jornalista no Melhores do Ano.
No chamado Troféu Domingão, ela aproveitou as falas de Fausto Silva e discursou sobre assuntos polêmicos.
Primeiramente, Maria Júlia logo descartou qualquer sentimento de competição entre suas colegas de profissão: “Dá pra crescer junto, sem furar o olho uma da outra, sendo solidária. Isso não é fake news. É possível seguir nessa intenção, tem espaço para todas“.
Faustão rasgou elogios à jornalista vencedora do troféu de 2019: “Ela sofreu todo tipo de preconceito. A inteligência, o carisma, a voz e a dicção não tem nada a ver com a cor da pele. Ela é um dos orgulhos da raça negra. Ela serve de exemplo e objetivo pra todos vocês que sofrem preconceitos, independente da pele e da opção sexual“.
Maju Coutinho discursou em nome dos profissionais do Jornal Hoje e alfinetou o atual cenário político: “Eu estou lá representando uma galera, quarenta pessoas no Jornal Hoje, pra gente levar informação de qualidade, apurada, num momento difícil do nosso país. Num momento em que alguns governantes flertam com o autoritarismo, com uma atitude antidemocrática. Se faz necessário cada vez mais a presença do jornalismo profissional“.
Vale lembrar que, recentemente, o presidente Jair Bolsonaro fez uma transmissão ao vivo no Facebook, em que aparecia xingando a Globo e em especial o Jornal Nacional, que trouxe informações que poderiam ligá-lo ao assassinato da vereadora Marielle Franco.
O político ainda ameaçou não renovar a concessão da emissora. Marcelo Crivella, que esteve envolvido na polêmica censura a HQs na Bienal do Rio de Janeiro, também anunciou que não receberia mais jornalistas do Grupo Globo como um todo.
Estando à frente de um telejornal de grande representatividade como o JH, Maju se mostrou forte sobre reações negativas:
“Quanto mais eu levo porrada, mas se faz necessária a presença de quem leva. Eu vou pela meditação pra seguir. […] Quando a gente vira uma pessoa pública e com a exposição que a gente tem, a gente tem que estar blindado para o que vem“.
“Quando eu fui chamada para assumir o ‘Jornal Hoje’, eu já sabia que poderiam vir reações negativas, assim como tem o pessoal que me adora. Aquele que tem atitude criminosa, a gente aciona a lei, que tá tudo certo”, finalizou a jornalista, já expondo que o racismo é um problema que ela tem que lidar.