Você sabe a diferença entre tiques e manias? Entenda o que acontece

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 28 de novembro de 2019 às 01:15
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:04
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Não existe uma explicação para o surgimento do tique. Ele começa devagar e vira um hábito

​Muita gente, desde bem pequena, desenvolve manias. Roer unha, piscar os olhos, estalar o dedo, mexer no cabelo… Mas é preciso procurar ajuda? Os tiques são movimentos motores ou vocais rápidos, repetitivos e que a pessoa faz, muitas vezes, sem perceber.

Não existe uma explicação para o surgimento do tique. Ele começa devagar e vira um hábito. Os mais comuns são: pigarrear, tossir, grunhir, estalar a língua, repuxar a cabeça, entortar o pescoço (ou estalar), piscar, fazer caretas, estalar os dedos.

E quando tratar? 

Segundo o psiquiatra Daniel Barros, um tique precisa de atenção quando começa a prejudicar a vida de quem o tem. Crianças, por exemplo, podem começar a sofrer bullying. Daí é hora de acender o sinal de alerta e procurar ajuda.

O tratamento pode ser feito com terapia e/ou remédios. Há alguns tipos de neurolépticos que ajudam a diminuir a ocorrência dos tiques. Esses medicamentos bloqueiam os receptores de dopamina, que estão envolvidos as manifestações de tiques.

Tique e mania: quais as diferenças? 

Estalar o dedo, roer unha, isso são manias. O tique é um comportamento que vem de repente, repetitivo, e a pessoa faz sem propósito, tipo um espasmo.


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