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Biólogo Sergio Oyama Junior, explica como as orquídeas se reproduzem e como fazer para multiplicá-las em casa
Chega um momento na vida de todos os que amam orquídeas em que somos acometidos pelo ímpeto de aumentarmos a coleção, seja para usufruto próprio ou para que possamos doar mudas a parentes e amigos.
Neste contexto, é importante darmos atenção a algumas questões bastante importantes.
Por causa de todas estas dificuldades, os produtores de orquídeas costumam fazer a germinação destas sementes em laboratórios, sob condições in vitro, totalmente esterilizadas.
Ainda assim, é comum nos depararmos com anúncios de vendedores inescrupulosos, que oferecem sementes das mais diversas orquídeas, muitas delas fictícias.
Neste sentido, é muito importante estarmos atentos, para não cairmos neste tipo de golpe.Sementes de orquídeas não são vendidas no comércio, para o público em geral.
Felizmente, existem outras formas caseiras, por meio das quais podemos propagar nossas orquídeas.
Alguns gêneros são capazes de produzir mudas espontaneamente. São os famosos keikis, palavra havaiana que significa bebês.
Estes pequenos brotos podem surgir a partir das hastes florais da orquídea Phalaenopsis, entre as folhas imbricadas da Vanda, ou aderidos aos pseudobulbos em forma de cana de diversas orquídeas Dendrobium.
Em todos estes casos, devemos resistir à tentação de destacarmos precocemente o keiki da planta mãe.
É preciso aguardarmos alguns meses, até que o pequeno broto tenha um número considerável de raízes, com um bom comprimento, para que possa ser separado e plantado em um vaso individual.
Quanto mais desenvolvidas estas mudas estiverem, no momento da divisão, maiores serão as suas chances de sobrevivência.
Uma outra forma bastante comum de multiplicar orquídeas é por meio da simples divisão de suas touceiras.
No entanto, para que tenhamos sucesso no procedimento, é importante prestarmos atenção a uma regra básica.
A planta a ser dividida precisa ter um bom tamanho, com um número mínimo de pseudobulbos, para que os segmentos divididos tenham chances de sobrevivência.
De maneira geral, como uma referência, é recomendável que cada muda contenha, no mínimo, três pseudobulbos.
Sendo assim, uma orquídea Cattleya, por exemplo, somente poderá ser dividida a partir do momento em que atingir o tamanho de seis pseudobulbos.
Uma última recomendação é que aguardemos o final do período de floração de cada gênero de orquídea, para somente então realizarmos procedimentos como divisões e transplantes.
Desta forma, evitamos causar um estresse na planta, durante a sua fase mais importante, fato que pode resultar na queda precoce das flores, bem como em problemas no desabrochar dos botões florais.