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Franca está ranqueada no 2º lugar em número de mortes em acidentes de trânsito no estado de São Paulo
O Comitê Mulheres do Trânsito, do Grupo Mulheres do Brasil, Núcleo Franca, realizará no próximo dia 24 de setembro, o 1º Fórum do Trânsito – Grupo Mulheres do Brasil: Acidente Zero.
A mesma preocupação e vontade de agir que motivou a fundação do comitê, agora motiva essa realização, tendo como desafio encarar e dialogar para encontrar formas de diminuir o grande número de acidentes, lesões e mortes ocorridos no trânsito de Franca.
Franca está ranqueada como 2ª colocada em número de mortes em acidentes de trânsito no estado de São Paulo. No ano de 2017 foram 48 mortos, em 2018 foram 55 e em 2019 já atingiu a triste marca de 27 mortos até o final de agosto. “Esses dados são preocupantes e merecem atenção de toda a comunidade, pois se comparados à cidade de São Paulo, proporcionalmente ao número de habitantes, o trânsito de Franca mata mais que a capital do estado”, alerta a líder do Comitê Mulheres do Trânsito, do Grupo Mulheres do Brasil, Núcleo Franca, Kátia Muller.
O Comitê Mulheres do Trânsito foi criado em 2017 e, desde então, vem trabalhando junto à comunidade, conscientizando a população para que o trânsito de Franca seja melhorado. Mulheres que exercem seu papel como cidadãs, conscientizando pessoas por meio de campanhas nas ruas e nas mídias, em estabelecimentos industriais e comerciais, escolas públicas estaduais, municipais, particulares e universidades.
“Se não nos faltam atitudes e vontade para mudar a realidade do trânsito de Franca, falta nos unirmos em um grande movimento e, por isto, o 1º Fórum quer sensibilizar e mobilizar as autoridades, lideranças da comunidade e a população, para que todos juntos possamos dialogar e encontrar caminhos para melhorar o nosso trânsito, que não apenas mata, mas incapacita e lesiona em acidentes diários”, salienta Kátia.
A líder do comitê explica que o 1º Fórum também tem como objetivo impactar para a reflexão que leve à responsabilização de todos os segmentos para que juntos sejam tomadas medidas efetivas para melhoria do trânsito de Franca. “Queremos juntos sair da segunda colocação como trânsito que mais mata no estado, para o pódium de acidente zero”, destaca Kátia Muller
O evento terá um painel, uma roda de conversa e depoimentos, com participação de profissionais e especialistas em trânsito, autoridades e pessoas da comunidade, todos interessados em mudar uma situação que não pode continuar a acontecer diante de nossos olhos sem que façamos nada para poupar vidas.
A programação completa está em bit.ly/forum-transito onde também devem ser feitas as inscrições para quem queira participar.
Mulheres do Brasil
Presidido pela empresária Luiza Helena Trajano, o Grupo Mulheres do Brasil foi criado em 2013 por 40 mulheres de diferentes segmentos com o intuito de engajar a sociedade civil na conquista de melhorias para o país.
Sempre em crescimento, o grupo atualmente é formado por mais de 22 mil mulheres que atuam no Brasil e no exterior, em 46 núcleos espalhados em 30 cidades brasileiras e 18 em cidades do exterior.
A atuação do grupo se dá através de comitês que trabalham em causas que façam a diferença e, embora as milhares de mulheres tenham formações diferenciadas, atuações específicas ou classes sociais distintas, todas têm um propósito comum: querem construir um Brasil melhor a partir do protagonismo feminino.
O Núcleo de Franca começou suas atividades em abril de 2016 e atualmente trabalha em sete frentes: Comitê Educação, Comitê Franca+Limpa, Comitê Igualdade Racial, Comitê Mulheres do Trânsito, Comitê de Combate à Violência Contra a Mulher, Comitê Verdejar e Comitê Vozes.
Acompanhando a diretriz do grupo de São Paulo, o Núcleo de Franca tem uma agenda propositiva com planos de ação para pensar e agir levando em conta o todo, o que faça a diferença na comunidade. O grupo não tem partido e levanta a bandeira de apenas uma causa: o Brasil.
O Núcleo de Franca se articula localmente em dezenas de projetos e tem como coordenadoras a empresária Eliane Sanches Querino e a psicóloga Janisse Mahalen de Lima.
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