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Fazer caminhadas é às vezes quase como andar de ônibus ou de avião, sem querer acabamos ouvindo conversas que não são direcionadas a nós. Receitas, detalhes da compra do próximo carro, a consulta do médico, aquele amor que não deu certo… Caminhar com companhia é quase uma terapia realmente! Esses dias um papo em especial me chamou bastante atenção, uma educadora física fazendo um treino de corrida com a sua aluna. A professora falava sobre outra aluna: “Ela é tão magrinha, tem um corpo lindo, mas não consegue largar de comer os doces e farinha branca de vez em quando, não vai chegar a ter o seu corpo nunca! Vai sempre ter aquelas pochetinhas.” Voltando para casa abri as redes sociais e uma ‘chuva’ de fotos de não famosos de barriguinha de fora, exibindo a ‘saúde’ e felicidade, com milhões de curtidas e elogios, quando se vê que na maioria das vezes o que falta é auto estima. Acho que a busca pelo perfeito anda chata, é triste ver um profissional demonstrar que o certo é só aquele, que a vida não pode ser leve, que a busca pela saúde é muita mais que músculos e uma barriguinha chapada, que o bem estar e o realmente saudável (em todos os aspectos) vêm em primeiro lugar! Não adianta nada um corpinho lindo, e uma mente estragada tentando chegar nesse objetivo. O bonito é aquilo que te faz bem, não o que outros aprovam.
E com as pesquisas mostrando que no Brasil, as pessoas estão se preocupando mais com a saúde, as empresas têm investido cada vez mais nessa área. Um exemplo é a da indústria têxtil que já prepara para lançar no próximo verão tecidos funcionais, capazes de reter menos calor, controlar o odor do suor, proteger contra o sol e também contra os mosquitos como o Aedes aegypti. Algumas dessas peças foram desenvolvidas pela Nanox, uma empresa apoiada pelo programa de pesquisa inovativa em pequenas empresas da FAPESP. A empresa desenvolve, em parceria com indústrias têxteis, tecidos com partículas em escala nanométrica com diferentes propriedades. Essas partículas são feitas com diferentes materiais inorgânicos e podem ser adicionadas aos tecidos isoladamente ou combinadas para conferir as funcionalidades desejadas. Além de tudo isso, possuem menor impacto ambiental e não causam alergias.
Que a consciência evolua, e que esse ideais de beleza sejam esquecidos para valorizarmos aquilo que realmente importa: o bem estar e a felicidade! E que a tecnologia continue evoluindo para transformar e melhorar cada vez mais o que é uma grande barreira na vida de muitas pessoas, o exercício físico. E que você seja feliz independente de estereótipos, e encontre aquele esporte que te faça querer experimentar todas essas novidades tecnológicas e te faça muito bem!
*Esta coluna é semanal e atualizada às quintas-feiras.