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Confirmado no Torneio de Habilidades, ala fará sua estreia no evento no Pedrocão
Se tem uma palavra ideal para definir o ala Márcio Dornelles, do São José Basketball, é experiência. Nesta semana, o jogador se tornou o mais velho a disputar uma partida do NBB CAIXA, com 43 anos, um mês e seis dias – ultrapassando a marca de Marcelinho Machado, que fez seu último jogo com cinco dias a menos.
Outro recorde de Marcelinho está prestes a ser quebrado: ser o jogador mais experiente a participar de uma edição do Jogo das Estrelas. Confirmado no Torneio de Habilidades, Márcio fará sua estreia no evento que conta com os melhores jogadores do basquete brasileiro e se mostrou muito feliz com a oportunidade.
“A sensação de ser lembrado e poder participar pela primeira vez do Jogo das Estrelas, com 43 anos, é maravilhosa, de muita felicidade. O evento é um espetáculo, já participei de dois, mas como espectador. É uma grande festa do basquete brasileiro onde todos querem estar, foi muito legal eu ser lembrado pela LNB e poder estar junto com esse monte de estrelas”, afirmou o atleta de São José.
Um fator torna o Jogo das Estrelas 2019 ainda mais especial para Márcio: a sede em Franca (SP). O veterano atuou na Capital do Basquete durante quase dez anos, divididos em duas passagens, em que construiu uma linda história e uma forte relação com a cidade e com os torcedores.
“Tenho um carinho muito especial por Franca. Felizmente consegui fazer uma linda história, minha família até mora lá. É sempre bom retornar, agora de uma forma diferente. Sempre volto como adversário, mas desta vez é para um grande evento, sem muita pressão, podendo curtir os amigos, a família e fazer uma grande festa para a torcida”
Sobre o retorno ao Pedrocão, Márcio espera ser recebido com todo carinho e apoio que está acostumado a receber no ginásio. E porque não sonhar com o título?
“Minha expectativa é que o ginásio esteja lotado, como sempre esteve nas outras edições, e que a torcida me receba bem como sempre fui recebido, para quem sabe, buscar esse título do Torneio de Habilidades”, disse.
Com diversas conquistas, nacionais e estaduais, o tempo vivido por Márcio em Franca pode ser considerado (muito) vitorioso.
“Minhas duas passagens por Franca foram maravilhosas. Ganhei um campeonato brasileiro e um Paulista, na primeira, depois outro Paulista, um vice-campeonato do NBB, enfim, uma passagem muito vitoriosa”, afirmou Márcio.
Para o veterano de 43 anos, não é possível escolher apenas um momento especial vivido na equipe da cidade que respira basquete, tudo foi especial, sejam eles coisas boas ou não.
“Não tem como escolher um só grande momento, na verdade, todos os momentos vividos em Franca, nas minhas duas passagens, foram maravilhosos, até mesmo os de frustrações”, completou o ex-jogador francano.
O Torneio de Habilidades
Dentre as competições individuais do Jogo das Estrelas, o Torneio de Habilidades é o mais imprevisível. Cada ano surge um novo vencedor, com variados tipos físicos e posições.
Nas primeiras edições, os “baixinhos” dominaram, com um tricampeonato do ex-armador Fernando Penna (2011, 2012 e 2013) e um título de Nezinho (2014) e Rafa Luz (2016). Já nas últimas vezes, os “grandões” começaram a triunfar, com Tyrone (2017) e Murilo Becker (2018).
Ou seja, não exista favorito, quem errar menos na hora tem grandes chances de vencer a disputa…
“O Torneio de Habilidades depende muito do momento do atleta na hora, não errar um passe, acertar o primeiro arremesso, tudo isso faz a diferença para que saia o campeão. Neste ano não será diferente, teremos uma bela disputa, com a presença dos melhores armadores do nosso basquete. Para mim é uma honra estar junto deles nessa competição”, avaliou Márcio.
“O diferencial, na minha opinião, é estar tranquilo. Além de não errar os passes e acertar o arremesso. Se você não errar os passes e acertar o arremesso de primeira, tem grandes chances de ser campeão. Mas, de verdade, estou pensando muito nisso de que primeiro é uma festa, tem que estar e se divertir, para conseguir fazer bem. Então vamos pra cima e ver no que dá”, completou o jogador.
Passagem vitoriosa por Franca
Ao longo dos mais de 25 anos de carreira, Márcio Dornelles passou por 12 clubes antes de chegar ao São José, em 2018, na disputa da Liga Ouro, que garantiu o acesso do time joseense para a elite do basquete brasileiro.
De quebra, o jogador conseguiu outra marca importante e histórica: tornou-se o mais velho a disputar uma final organizada pela LNB, aos 42 anos (na decisão contra o Corinthians, vencida pelo clube de Parque São Jorge).
Mas se tem uma equipe em que Márcio fez história, foi no Franca. No total, o ala permaneceu quase dez anos na Capital do Basquete, divididos em duas passagens – uma no final da década de 90 e outra já nos anos 2000.
Com diversas conquistas, nacionais e estaduais, o tempo vivido por Márcio em Franca pode ser considerado (muito) vitorioso.
“Minhas duas passagens por Franca foram maravilhosas. Ganhei um campeonato brasileiro e um Paulista, na primeira, depois outro Paulista, um vice-campeonato do NBB, enfim, uma passagem muito vitoriosa”, afirmou Márcio.
Para o veterano de 43 anos, não é possível escolher apenas um momento especial vivido na equipe da cidade que respira basquete, tudo foi especial, sejam eles coisas boas ou não.
“Não tem como escolher um só grande momento, na verdade, todos os momentos vividos em Franca, nas minhas duas passagens, foram maravilhosos, até mesmo os de frustrações”, completou o ex-jogador francano.