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O levantamento aponta 72% dos brasileiros planejam comprar presentes para terceiros no Natal
Pesquisa feita pela Confederação
Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito
(SPC Brasil) indica que o Natal deste ano deve injetar aproximadamente R$ 53,5
bilhões na economia do país. O estudo indica que as projeções permanecem no
mesmo patamar do ano passado.
O levantamento aponta 72% dos
brasileiros planejam comprar presentes para terceiros no Natal, o que
representa 110,1 milhões de consumidores. Entre os que não vão presentear (9%),
os motivos se dividem entre falta de importância ao feriado (26%), falta de
emprego (17%), ou falta de dinheiro. Os que ainda não decidiram representam 19%
dos entrevistados.
Os consumidores ouvidos na pesquisa
devem comprar, em média, entre quatro e cinco presentes, gastando o valor médio
de R$ 115,90.
O índice também revela que o número
dos que pretendem desembolsar entre R$ 100 e R$ 200 com presentes cresceu na
comparação com 2017, passando de 10% para 16%, e que um terço desse percentual
está na faixa acima dos 55 anos.
Entre os que compraram presentes em
2017, quase um terço (27%) afirma que irá gastar um valor superior este ano –
enquanto 30% planejam gastar a mesma quantia e 22%, menos. Considerando os que
vão gastar mais, 29% planejam adquirir um presente melhor, enquanto 25%
reclamam do aumento dos preços. Há ainda quem economizou ao longo do ano (22%).
Dos consumidores que vão diminuir
gastos, a principal razão deve-se à situação financeira ruim (34%). As outras
razões dividem-se entre economia (30%), outras prioridades (14%) e desemprego
(12%).
Compras
virtuais
Quanto ao local escolhido para as
compras de Natal, este ano as lojas de departamento dividem a preferência
dos consumidores (42%) com as lojas online (40%) — 75% desses consumidores
virtuais farão, pelo menos, metade de suas compras por meio deste canal.
Na sequência aparecem os shopping centers (34%) e o comércio de rua (30%)
Para o SPC, o aumento na quantidade
de consumidores que usam a rede para compras, o fazem principalmente pela
comodidade e praticidade, além da possibilidade de comparar preços e encontrar
uma diversidade de produtos disponíveis.
Beneficiários
A pesquisa aponta que os filhos (57%)
continuam sendo os principais beneficiários dos presentes. Na sequência estão
maridos e esposas (48%), mães (46%), irmãos (24%), sobrinhos (21%), pais (20%)
e namorados (17%).
As roupas permanecem na primeira
posição do ranking de produtos que os consumidores pretendem comprar para
presentear no Natal (55%). Calçados (32%), perfumes e cosméticos
(31%), brinquedos (30%) e acessórios, como bolsas, cintos e bijuterias (19%),
completam a lista de produtos mais procurados para a data.
Inicialmente foram ouvidas 761
pessoas nas 27 capitais para identificar o percentual de quem pretendia ir às
compras no Natal e, depois, a partir de 607 entrevistas,
investigou-se em detalhes o comportamento de consumo no Natal. A margem de
erro é de 3,5 e 4,0 pontos percentuais, respectivamente, para um intervalo de
confiança de 95%.
Varejo
em São Paulo
Levantamento feito pela Federação do
Comércio de Bens, Serviço e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP)
calculou que o faturamento real do varejo do estado de São Paulo no mês de
agosto alcançou R$ 57,5 milhões, com crescimento 5,9% em relação ao mesmo
período do ano passado. De acordo com a entidade, esse é o maior faturamento
para o mês desde 2013.
No acumulado do ano, as vendas
varejistas tiveram aumento de 5,3%, o que representa um faturamento R$ 22
bilhões superior ao obtido no mesmo período de janeiro a agosto de 2017. O
aumento nas vendas foi registrado nas nove atividades pesquisadas pela entidade
e em todas as regiões do estado.