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Competição deve ocupar o lugar da Liga Ouro, divisão de acesso ao NBB em 2020
O primeiro passo foi dado. Em reunião na Faculdade Fefiso, em Sorocaba, a Confederação Brasileira de Basketball (CBB) recebeu representantes de 18 equipes com intenção de participar do Campeonato Brasileiro de Basquete Masculino Adulto.
A competição deve ocupar o lugar da Liga Ouro, divisão de acesso ao NBB (Novo Basquete Brasil) em 2020.
Cerrado (DF), Niterói (RJ), Anápolis (GO), Maringá (PR), Blumenau (SC), Londrina (PR), São José dos Pinhais (PR), Ponta Grossa (PR), Assis (SP), Campo Mourão (PR), São Bernardo (SP), Osasco (SP), Brusque (SC), Cravinhos (SP), Goiás EC (GO), Defensores (GO) e Liga Sorocabana de Basquete (SP) estiveram presentes.
Macaé (RJ) justificou ausência por compromissos, mas foi representado pela Federação de Basquetebol do Estado do Rio de Janeiro.
“Foi uma reunião muito produtiva. Muitos clubes presentes, várias representatividades de estados, muitos presidentes. São Paulo, Minas, Bahia, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná…
A credibilidade da CBB foi vista com bons olhos pelos clubes, observaram que é uma possibilidade de abranger todo o Brasil, não ficar restrito em 14 equipes, que mais clubes podem participar”, afirmou Manoel Castro, vice-presidente da CBB,.
“Será um Campeonato Brasileiro da CBB, das federações e dos clubes. O único objetivo é o bem do basquete.”
Presidente do Niterói Basquete, que disputou o Estadual do Rio nesta temporada, Thiago Brani ficou empolgado com o encontro. “A reunião mostrou que existe um movimento dos clubes, federações e CBB no sentido de querer abranger mais os clubes menores ao basquete nacional. Ainda tem bastante coisa a ser decidida, mas saímos daqui com esperança de que o basquete está sendo pensado mais democraticamente.”
Ainda não foi discutido o formato nem o início da competição. A princípio, o Campeonato Brasileiro de Basquete Masculino Adulto de 2019 seria um teste para ocupar o lugar da Liga Ouro em 2020.
“O balanço foi bem positivo. A CBB está viabilizando tudo para que os clubes possam participar um custo baixo”, afirmou Milos Alexander, técnico do NBPG de Ponta Grossa (PR).
“Não esperava tantos clubes interessados. O campeonato deve ser maior do que todo mundo esperava. Também não vi tantos conflitos de ideias e sim ideias se somando em prol do basquete. E isso é o mais importante. Nós sabemos que o basquete, no Brasil, só se faz com amor mesmo. Ficamos felizes que o primeiro passo foi dado.”