compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Vitimas foram encaminhadas para hospitais de Igarapava e de Uberaba
Um ônibus da Rotas, que seguia de Goiânia para Campinas (SP), tombou e deixou 11 pessoas feridas. O acidente aconteceu na BR-050, próximo a Uberaba (MG).
O motorista do ônibus teria perdido o controle da direção após um carro de passeio colidir na lateral do veículo, que acabou saindo da pista.
Uma das passageiras reclama que a empresa não está dando a assistência necessária às vítimas.
Segundo a passageira de 26 anos que preferiu não se identificar, o ônibus saiu da rodoviária de Goiânia por volta das 22h30 e tinha como previsão chegar no destino final ao meio-dia.
“A viagem estava tranquila. Ficamos assutadas com a rapidez que tudo aconteceu. Em uma hora estávamos andando normal e em questão de segundos ficamos despendurados pelo cinto de segurança”, conta.
A mulher conta que havia mais de 30 pessoas no veículo entre adultos, crianças e mulheres grávidas.
“Foi um pânico total. Quando o ônibus tombou, vi muitas pessoas feridas. Eu estava com várias escoriações e fiquei com o óleo no meu corpo. Tinham uma mulher que chegou a quebrar a clavícula”, lembra.
Segundo o boletim registrado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo VW Jetta seguia para São Paulo e, ao passar o ônibus, acabou perdendo o controle e colidindo com a defensa da divisão de pistas e, ao voltar para o pista que o ônibus estava, colidiu com a lateral do ônibus, que saiu da pista e tombou.
Ainda no boletim, 11 passageiros ficaram feridos e foram socorridos por ambulâncias da concessionária. Sete vítimas foram encaminhadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) São Benedito, em Uberaba, e quatro foram levadas para a Santa Casa de Misericórdia de Igarapava (SP).
Desamparo
A mulher destaca que um representando da empresa esteve presente no local e no hospital para qual foi encaminhada, mas que nenhuma assistência está sendo dado às vítimas.
“Até agora, não recebemos nada da empresa. Nem assistência para remédios ou exames, nem nada. No dia do acidente, meus parentes tiveram que sair de São Paulo para ir me ajudar porque os representantes apareceram no hospital e foram embora”, conta.