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Pneumologista explica quando você deve procurar um médico para receber o tratamento adequado

Pigarro é a sensação de secreção na garganta e costuma ser visto como algo normal – foto Arquivo
O pigarro é a sensação de secreção na garganta, que costuma gerar a necessidade de limpar as vias aéreas por meio da tosse.
De maneira equívoca, ele costuma ser visto como algo normal e característico do avanço da idade, principalmente quando atinge os fumantes.
O grande problema dessa ideia é que, com frequência, ela atrasa o diagnóstico de doenças respiratórias que têm o pigarro como um de seus sintomas. Entre essas possíveis condições estão:
– DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica);
– Asma;
– Rinite;
– Sinusite;
– Gripe;
– Resfriado.
Quando se preocupar?
Segundo a pneumologista Bruna Gheller, do Hospital Policlínica Cascavel, é preciso buscar ajuda médica sempre que o pigarro estiver muito frequente ou acompanhado de outros sintomas, como falta de ar (dispneia), chiado no peito (sibilos) e tosse seca ou com expectoração.
Na consulta, o especialista deve fazer algumas perguntas relacionadas ao sintoma, além de realizar um exame físico e uma análise da necessidade de espirometria, radiografia ou tomografia computadorizada.
Afinal, só esses procedimentos são capazes de avaliar o funcionamento do pulmão, confirmando (ou não) a existência de doenças.
Importância da detecção precoce
“Quanto antes o diagnóstico for estabelecido, melhor para o paciente”, alerta a médica Bruna Gheller. De acordo com ela, isso pode fazer toda a diferença, especialmente no tratamento da DPOC – uma doença caracterizada pela inflamação e pela destruição progressiva das vias aéreas devido ao contato com substâncias tóxicas, como as do cigarro.
Em doenças assim, que são crônicas, a detecção precoce permite o início rápido do tratamento e, consequentemente, a diminuição das chances de complicações e do ritmo de avanço do quadro.
Por essa razão, é muito importante seguir as orientações médicas, que geralmente contam com o uso de medicamentos inalatórios ou orais associados a medidas comportamentais, tais como: cessação do tabagismo, prática supervisionada de exercícios físicos e fisioterapia respiratória.
Todos esses fatores podem melhorar o tempo e a qualidade de vida dos pacientes de forma significativa, agindo sobretudo no alívio dos sintomas.
*Fonte: Minha Vida