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O seu sangue pode revelar muita coisa sobre você, desde a propensão a doenças até mesmo traços da personalidade

O seu tipo sanguíneo pode revelar muitas coisas sobre você – foto Arquivo
Você já ouviu falar do sangue azul? E do sangue dourado? “A sangue frio “com certeza você conhece. Essas expressões fazem parte do nosso dia-a-dia, significa manter a calma em situação de alerta.
Já o sangue azul, era usado para indicar quem pertencia a realeza. E sangue dourado, apesar do nome bonito, faz indicação a quem tem um sangue raríssimo, que tem o Rh nulo e pode ser considerado um alerta pra quem o tem.
O corpo humano é composto de diversas pecinhas que, quando unidas, formam uma verdadeira máquina humana.
Na biologia, aprendemos que ele é feito de pele, músculos, nervos, órgãos e ossos, mas é infinita a sua formação.
Cada parte do corpo é formado por células que possuem formas e funções específicas, além de órgãos, sistemas e tecido, como o sangue.
O sangue parece fácil de entender, afinal, ele é o tecido vivo que circula por todo o corpo, levando oxigênio e nutriente a todos os órgãos. Dessa maneira, é possível identificar o quão importante ele é para o ser humano.
Mas sabia que além da sua importância, ele tem muitas curiosidades? Conheça elas agora:
A relação dos tipos sanguíneos e doenças
A médica especialista em hematologia e hemoterapia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Laura Cinquini Franco, explicou a relação dos tipos sanguíneos com algumas doenças.
Segundo ela, a relação entre os tipos sanguíneos e doenças está baseada nas diferenças nos antígenos presentes na superfície dos glóbulos vermelhos.
Esses antígenos influenciam a resposta imunológica e a interação com vários patógenos.
Estudos indicam que determinados tipos sanguíneos podem conferir maior ou menor suscetibilidade a certas doenças.
Por exemplo, alguns estudos demonstram que o grupo sanguíneo pode afetar o risco de doenças cardiovasculares, câncer e infecções microbianas.
No entanto são necessários mais estudos para melhor elucidação dessa associação e explorar os mecanismos subjacentes exatos.
Quais as doenças mais comuns para cada tipo?
Com base em estudos e leituras, a médica hematologista indicou:
Tipo O:
Menor risco: Doenças cardiovasculares
Maior risco: Úlceras pépticas, infecções por H. pylori, cólera
Tipo A:
Menor risco: Nenhuma proteção específica identificada
Maior risco: Doenças cardíacas, câncer de estômago, infecções como varíola, câncer de pâncreas
Tipo B:
Menor risco: Nenhuma proteção específica identificada
Maior risco: Doenças pancreáticas, tuberculose, infecções
Tipo AB:
Menor risco: Nenhuma proteção específica identificada
Maior risco: Problemas de memória, demência, doenças cardiovasculares, câncer de estômago
Você sabia que o seu sangue pode ter relação com a sua personalidade?
O médico naturopata e pesquisador Peter J. D’Adamo, autor do livro “A Dieta do Tipo Sanguíneo”, descobriu que a tipagem sanguínea está relacionada à saúde e às doenças.
Segundo ele, essas relações estão ligadas às características herdadas dos pais e dos antepassados.
A pesquisa de Peter analisou as características de pessoas e os tipos sanguíneos e ele identificou que pessoas do mesmo tipo de sangue seguiam a mesma linha de raciocínio, de inteligência, de caráter, de atitudes e pensamentos.
E o resultado da sua pesquisa foi:
Personalidade, Tipo O
Segundo o pesquisador, todas as pessoas com sangue tipo O possuem uma memória genética de força, resistência, autoconfiança, ousadia, intuição e otimismo inato.
Se você é do tipo O, deve valorizar sua herança, pois aquilo que o torna saudável, o inspira e lhe dá energia é semelhante ao que influenciou seus ancestrais.
Você é forte e resistente, alimentado por uma dieta rica em proteínas. Além disso, você reage melhor aos exercícios físicos intensos; na verdade, fica deprimido, desanimado e com excesso de peso quando é privado deles.
Talvez você também tenha herdado o impulso para ter sucesso e as qualidades de liderança próprias do tipo O- força, certeza e poder, combinados a uma boa saúde e otimismo.
Personalidade, Tipo A
As pessoas do sangue tipo A, segundo Peter, originalmente se adaptaram a viver em populações densamente concentradas e a lidar com o estresse de um estilo de vida urbano sedentário, mas intenso.
Certos traços psicológicos desenvolveram-se em indivíduos que precisavam tolerar as demandas de um ambiente superpovoado. A capacidade de cooperação era provavelmente a qualidade mais importante nesse contexto.
O tipo A primitivo tinha que ser honesto, disciplinado, cumpridor da lei e possuir autocontrole. Além disso, esses indivíduos precisavam ser inteligentes, sensíveis, apaixonados e muito espertos para enfrentar uma vida mais complexa.
Personalidade, Tipo B
A pesquisa apontou que os primeiros indivíduos com sangue tipo B, ao enfrentar novas terras, climas desconhecidos e a miscigenação racial, precisaram ser flexíveis e criativos para sobreviver.
As pessoas do tipo B exigiam menos conformidade ordenada e harmoniosa do que as do tipo A. Biologicamente, os organismos do tipo B são mais adaptáveis que os do tipo O, A ou AB.
O indivíduo do tipo B vive em harmonia, equilibrando trabalho, exercícios e alimentação, representando a essência de um sobrevivente.
Eles possuem uma atividade mental mais agitada que os do tipo A, mas são naturalmente mais harmoniosos e menos inclinados ao confronto.
São empáticos e conseguem se relacionar facilmente com diferentes tipos de personalidade, vendo outros pontos de vista com facilidade.
Personalidade, Tipo AB
Por fim, D’Adamo apontou que as pessoas com sangue tipo AB não costumam se preocupar com detalhes. Elas representam uma fusão sensível do tipo A com o mais equilibrado e centrado tipo O.
O resultado é uma natureza espiritual e um tanto excêntrica, que aceita todos os aspectos da vida sem se preocupar excessivamente com as consequências.
São pessoas acolhedoras, que não guardam rancor e sempre usam as palavras mais diplomáticas em cada situação.
O tipo AB é considerado um dos tipos sanguíneos mais cativantes e interessantes, embora seu carisma possa, às vezes, causar sofrimento.
É importante lembrar que essa pesquisa é exclusivamente de Peter J. D’Adamo. Médicos, nutricionistas e cientistas não utilizam e não comprovam eficácia nas dietas descritas no livro.
*Fonte: Estúdio C