Queda no desmatamento é de 20% em 6 meses, diz ministro de Meio Ambiente

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 6 de abril de 2018 às 00:22
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:39
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Para o ministro, a queda no desmatamento é resultado da recomposição do orçamento dos órgãos de fiscalização

O desmatamento
ilegal continua caindo na Amazônia Legal, disse na última quinta-feira, 05 de
abril, em Brasília, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho. Após dois anos
de aumento nas taxas de desmatamento, 2015 e 2016, em 2017 houve redução de 16%
e agora, entre agosto de 2017 e janeiro de 2018, os levantamentos indicam uma
queda de 20%.

Entre agosto de 2016 e julho de 2017, a taxa estimada pelo
Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite
(Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), apontou 6.624
quilômetros quadrados (km2) de corte raso, que é a eliminação de toda vegetação
existente sobre a área. O resultado indicou uma diminuição de 16%  em
relação a agosto/2015-julho/2016, quando foram apurados 7.893 km2 de
desmatamento ilegal.

Razões da queda no desmatamento

Para Sarney Filho, a queda no desmatamento é resultado da
recomposição do orçamento dos órgãos de fiscalização. “Temos um monitoramento
online muito bom e temos recursos assegurados pelo orçamento do Ibama com o
suplementado com o Fundo Amazônia. Então, hoje não há problema financeiro para
promover o comando e controle na Amazônia”, assegurou.

Ele explicou que o desmatamento só é contido com fiscalização
nas áreas afetadas. “O ideal será quando valorizarmos a floresta em pé. Quando em
pé ela valer mais que derrubada estará resolvido o problema do desmatamento.
Enquanto isso não acontece, tem que ter fiscalização”, disse, destacando a
importância de fortalecer a gestão ambiental.’

Por isso, Sarney Filho ressaltou que o Ministério do Meio
Ambiente não apoia o Projeto de Lei 3729/2004, que cria a Lei Geral de
Licenciamento Ambiental.

Em tramitação na Câmara, prevê, por exemplo, a flexibilização do
licenciamento ambiental para a atividade agropecuária e construção de
empreendimentos em áreas preservadas.


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