Mulher compra geladeira de R$ 12 mil por R$ 3,4 mil e viraliza ao mostrar o defeito

  • Robson Leite
  • Publicado em 11 de dezembro de 2024 às 19:00
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O vídeo em que a compradora Kitty Kimberly mostra o dano, que mal interfere na estética, já rendeu mais de 4 milhões de views

Uma cliente da rede Lowe’s, uma empresa norte-americana do ramo de materiais de construção, viralizou nas redes sociais ao compartilhar uma oferta que muitos consumidores sonham em encontrar: uma geladeira avaliada em US$ 2 mil (R$ 12 mil) comprada por apenas US$ 560 (R$ 3,4 mil).

A compradora foi uma TikToker chamada Kitty Kimberly, que detalhou o caso em um vídeo que já acumula mais de 4,9 milhões de visualizações.

“Exibindo minha geladeira novinha de US$ 2.100 que comprei por US$ 560”, escreveu Kimberly na legenda do vídeo publicado em outubro, enquanto mostrava o eletrodoméstico instalado em sua casa.

Na gravação, a geladeira está em pleno uso, decorada com retratos magnéticos, quadros de anotações e um organizador de temperos. Até esse momento, nada parece fora do comum.

Motivo do desconto

A surpresa vem quando Kimberly revela o motivo do desconto. O vídeo mostra o momento em que ela remove um bloco de anotações magnético para expor o “defeito” — uma pequena marca do tamanho de um ‘ovo de codorna’ em uma das portas.

O dano, que mal interfere na estética, não afeta a funcionalidade do eletrodoméstico, mas foi suficiente para que a loja aplicasse o grande desconto.

Na legenda, a criadora de conteúdo ainda incentivou seus seguidores: “Corram para a Lowe’s, eles estão fazendo bons negócios”.

De acordo com o blog de finanças pessoais The Krazy Koupon Lady, a rede frequentemente comercializa aparelhos novos com pequenas falhas visuais — como arranhões ou amassados — com descontos que variam de 50% a 75% sobre o preço original.

Mesmo com essas pequenas imperfeições, os itens ainda costumam manter a garantia original de fábrica, o que atrai ainda mais consumidores.

Empresas podem vender itens com defeito ou avariados?

Especialistas dizem que, no Brasil, é ilegal vender produtos inadequados ou impróprios ao consumo, uma regra que antecede o Código de Defesa do Consumidor (CDC).

Segundo o portal da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, itens de mostruário com pequenas avarias, como arranhões ou manchas, podem ser comercializados com desconto e garantia, mas produtos que demandam reparos complexos podem apresentar riscos aos consumidores.

O CDC proíbe a venda de itens deteriorados ou perigosos, conforme o artigo 6º, e responsabiliza fornecedores por produtos com vícios de qualidade que os tornem inadequados, segundo o artigo 18º. Além disso, o Decreto Federal 2.181 de 1997 permite que o Procon penalize empresas que violem essas normas.

Assista ao vídeo:


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