Veja como armazenar e conservar medicamentos de forma segura e eficaz

  • Joao Batista Freitas
  • Publicado em 11 de dezembro de 2024 às 18:00
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Farmacêuticos explicam como armazenar corretamente esses medicamentos e quais medidas adotar em situações emergenciais

Por conta das fortes chuvas que têm provocado apagões em diversas regiões, a conservação de medicamentos refrigerados se tornou uma preocupação para muitas pessoas.

Insulinas, vacinas e outros medicamentos sensíveis dependem de temperaturas adequadas para manter sua eficácia e segurança.

Professores do curso de Farmácia da Universidade Cruzeiro do Sul, Cauê Lima e Luciane Faria, explicam como armazenar corretamente esses medicamentos e quais medidas adotar em situações emergenciais.

Temperaturas inadequadas podem comprometer os princípios ativos dos medicamentos, tornando-os ineficazes ou até mesmo tóxicos.

Na geladeira

Entre os medicamentos que exigem refrigeração, destacam-se as insulinas, utilizadas no tratamento do diabetes, algumas vacinas, essenciais para imunização, antibióticos líquidos como a suspensão de amoxicilina, que precisa ser refrigerada após reconstituição, e hormônios de crescimento, usados em tratamentos específicos.

Embora muitos desses medicamentos possam permanecer fora da geladeira por curtos períodos, geralmente até 24 horas, é imprescindível seguir as orientações do fabricante para garantir a segurança.

Em situações emergenciais, como apagões prolongados, medidas podem ser adotadas para preservar os medicamentos refrigerados.

Uma alternativa é armazená-los em caixas térmicas com gelo ou pacotes de gel congelado. Minimizar a abertura da geladeira também ajuda a manter a temperatura interna por mais tempo.

Bateria portátil

Outra solução é recorrer a fontes alternativas de energia, como geradores ou baterias portáteis. Caso os medicamentos fiquem sem refrigeração por algumas horas, é indispensável consultar um farmacêutico antes de reutilizá-los. Alguns podem permanecer seguros, enquanto outros devem ser descartados.

“É importante observar sinais de degradação, como alterações na aparência e no odor dos medicamentos, e nunca utilizar aqueles que apresentam suspeitas de instabilidade até que sua segurança seja confirmada por um profissional da saúde”, explica Cauê.

Já Luciane ressalta que, para qualquer dúvida, o farmacêutico é o profissional capacitado para avaliar a situação e oferecer orientações específicas.