compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Farmacêuticos explicam como armazenar corretamente esses medicamentos e quais medidas adotar em situações emergenciais
Por conta das fortes chuvas que têm provocado apagões em diversas regiões, a conservação de medicamentos refrigerados se tornou uma preocupação para muitas pessoas.
Insulinas, vacinas e outros medicamentos sensíveis dependem de temperaturas adequadas para manter sua eficácia e segurança.
Professores do curso de Farmácia da Universidade Cruzeiro do Sul, Cauê Lima e Luciane Faria, explicam como armazenar corretamente esses medicamentos e quais medidas adotar em situações emergenciais.
Temperaturas inadequadas podem comprometer os princípios ativos dos medicamentos, tornando-os ineficazes ou até mesmo tóxicos.
Na geladeira
Entre os medicamentos que exigem refrigeração, destacam-se as insulinas, utilizadas no tratamento do diabetes, algumas vacinas, essenciais para imunização, antibióticos líquidos como a suspensão de amoxicilina, que precisa ser refrigerada após reconstituição, e hormônios de crescimento, usados em tratamentos específicos.
Embora muitos desses medicamentos possam permanecer fora da geladeira por curtos períodos, geralmente até 24 horas, é imprescindível seguir as orientações do fabricante para garantir a segurança.
Em situações emergenciais, como apagões prolongados, medidas podem ser adotadas para preservar os medicamentos refrigerados.
Uma alternativa é armazená-los em caixas térmicas com gelo ou pacotes de gel congelado. Minimizar a abertura da geladeira também ajuda a manter a temperatura interna por mais tempo.
Bateria portátil
Outra solução é recorrer a fontes alternativas de energia, como geradores ou baterias portáteis. Caso os medicamentos fiquem sem refrigeração por algumas horas, é indispensável consultar um farmacêutico antes de reutilizá-los. Alguns podem permanecer seguros, enquanto outros devem ser descartados.
“É importante observar sinais de degradação, como alterações na aparência e no odor dos medicamentos, e nunca utilizar aqueles que apresentam suspeitas de instabilidade até que sua segurança seja confirmada por um profissional da saúde”, explica Cauê.
Já Luciane ressalta que, para qualquer dúvida, o farmacêutico é o profissional capacitado para avaliar a situação e oferecer orientações específicas.