Saiba como harmonizar vinhos com os mais diversos tipos de chocolate

  • Entre linhas
  • Publicado em 27 de março de 2018 às 09:46
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:38
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

De acordo com Natália Cacioli, o segredo é escolher vinhos que consigam dar conta do açúcar

Não se pode
negar que o chocolate é considerado um alimento tradicional durante o período
de Páscoa. Branco, ao leite, meio amargo, não importa! É difícil resistir a uma
série de variedades e sabores. Mas, de acordo com Natália Cacioli, sommelière
da Evino, existe um acompanhamento que pode deixá-lo ainda melhor: vinho.
“Se separados, vinho e chocolate são deliciosos, por que juntos seria
diferente?”, pontua a especialista.

Vale lembrar
que a combinação requer alguns cuidados importantes, mas desde que feita corretamente,
seu sucesso é garantido. “Como chocolate é doce, o segredo é escolher
vinhos que consigam dar conta desse açúcar. Com todos os tipos, vinhos doces –
como Porto – dão sempre certo”, explica.

Confira
abaixo algumas dicas da sommelière para harmonizações ideais com os mais
diversos tipos de chocolate:

· Chocolate ao leite

Esse estilo
de chocolate mais doce pede também um vinho doce e aromático. Um exemplo
clássico é o Vinho do Porto, o famoso vinho fortificado português. Ainda entre
os fortificados, outras opções são Banyuls, da França ou Pedro Ximenez, da
Espanha. Esses vinhos são feitos com adição de aguardente vínica (daí o nome
“fortificado”) e são considerados mais alcoólicos e doces.

· Chocolate meio-amargo e amargo

Vinhos doces
também harmonizam com essas opções. Mas, com esse tipo de chocolate, menos
doce, é possível testar outras possibilidades de harmonização. Vinhos secos
como os portugueses do Douro, Shiraz, Merlot e tintos italianos feitos com o
método appassimento vão garantir uma experiência diferente e muito agradável.

· Chocolate branco

Espumantes
doces e aromáticos, como Moscatel, além dos chamados vinhos “colheita
tardia” – método em que as uvas ficam no pé por mais tempo para desidratar
e concentrar açúcares e, como resultado, obter um vinho doce – são ótimas
pedidas.


+ Gastronomia