Energético aumenta risco de AVC? Veja o que médico diz sobre esse hábito!

  • Nina Ribeiro
  • Publicado em 7 de novembro de 2024 às 21:00
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Substâncias presentes na composição dos energéticos podem causar diversos problemas de saúde. Entenda os riscos

Bebidas energéticas se tornaram populares por prometerem dose extra de ânimo – foto Arquivo

 

Os energéticos têm se popularizado por aumentarem o foco, a sensação de alerta e, consequentemente, a produtividade e o ânimo do consumidor.

Porém, apesar de ter benefícios no curto prazo, o produto pode fazer mal à saúde se consumido em excesso – ele pode estar ligado, inclusive, ao aumento do risco de AVC.

Sim! Energético aumenta risco de AVC

Esse pico de energia temporário tem efeitos consideráveis na saúde desde impactos na qualidade do sono até em problemas cardiovasculares.

O neurocirurgião Dr. Victor Hugo Espíndola disse que uma lata de energético é o bastante para acelerar os batimentos cardíacos independente de fatores como sedentarismo e diabetes.

“O grande problema dessas bebidas está na presença de taurina e cafeína, substâncias que estimulam os receptores responsáveis pela vasodilatação coronária e periférica. Dessa forma, até mesmo jovens estão suscetíveis a doenças cardiovasculares”, alertou.

O risco ainda se intensifica ainda quando o energético vem com bebidas alcoólicas, como whisky e vodka, uma vez que a pressão arterial dispara. “Se você já tem pressão alta, essa combinação pode levar a um AVC”, completou.

O AVC é uma condição na qual os vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou são rompidos, o que provoca a paralisia da área cerebral, que ficou sem circulação sanguínea.

Esse cenário se potencializa pelos níveis das substâncias danosas presentes nesses tipos de bebidas.

O que fazer para reduzir o risco de AVC?

O neurocirurgião sugeriu a redução do consumo de energéticos. Casos de sintomas como tontura, formigamento e taquicardia apareçam, o ideal é buscar um profissional que possa prescrever a melhor forma de tratamento.

“Energéticos são como um jogo de equilíbrio. A manifestação de qualquer sintoma de doenças cardiovasculares no consumidor é um agravante para o quadro”, concluiu o Dr. Victor Hugo Espíndola.

*Informações SportLife

 

 


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