Pix terá novas regras a partir de novembro; saiba quais são

  • Nina Ribeiro
  • Publicado em 15 de outubro de 2024 às 12:00
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Novas regras para o Pix trarão limite de R$ 200 por transação e R$ 1 mil diários em operações de novos dispositivos; Banco Central defende segurança contra golpes

Novas regras para o Pix começarão a valar a partir do dia 1º de novembro – foto Arquivo

 

Novas regras e limites para transações via Pix serão implementadas a partir do dia 1° de novembro.

Conforme divulgado pelo Banco Central do Brasil em julho, dispositivos que nunca tenham realizado uma transferência com o método de pagamento terão limitação de R$ 200 por Pix e máximo diário de R$ 1 mil.

O objetivo é impedir que, mesmo com login e senha, golpistas realizem transações de montantes altos a partir de um celular ou computador novo de uma vítima.

O usuário que decidir comprar um novo aparelho, mudar de número, ou usar uma nova chave Pix, precisará fazer um cadastro na instituição financeira que utiliza.

O que mudará no Pix? Novas regras do Banco Central não afetam quem já usa

Smartphones e computadores que já usam o Pix não serão afetados pelas novas regras do Banco Central do Brasil.

A novidade é exclusiva para dispositivos novos, que ainda não estejam autorizados para o uso pleno do método de pagamento.

Portanto, a partir do dia 1° de novembro, caso o usuário decida comprar um novo celular, ou então comece a usar uma nova chave, por exemplo, precisará ter em mente que estará limitado a R$ 200 por transação, desde que o limite diário não ultrapasse R$ 1 mil.

O Banco Central garante que, mesmo com login e senha, golpistas não conseguirão concluir transações maiores que R$ 1 mil ao dia a partir de um celular ou computador novo.

Para transações fora destes limites, clientes precisarão cadastrar no banco parceiro o novo dispositivo de acesso.

“Essa medida minimiza a probabilidade de fraudadores usarem dispositivos diferentes daqueles utilizados pelo cliente para gerenciar chaves e iniciar transações Pix”.

“Isso dificultará a fraude em que o agente malicioso consegue, por meio de roubo ou de engenharia social, as credenciais, como login e senha, das pessoas”, concluiu o Banco Central, em nota.

Bancos também terão que fazer mudanças

As novas normas do Banco Central também exigem que bancos adotem algumas medidas para garantir mais segurança a correntistas.

O órgão determina que as instituições identifiquem transações via Pix atípicas ou diferentes do perfil do cliente.

Ainda, é obrigatório agora que verifiquem, se os clientes têm marcação de fraude junto ao BC, pelo menos uma vez a cada seis meses, além de disponibilizarem informações sobre como evitar fraudes nos sites oficiais.

Caso os bancos identifiquem que um cliente tenha praticado fraude contra outros, o Banco Central do Brasil também espera que as empresas encerrem o relacionamento com o fraudador ou limitem de forma diferenciada transações já iniciadas, além de bloquear as recebidas.

*Informações TechTudo


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