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Descontos, meios de pagamento alternativos e variedade de peças são as possíveis causas da maior adesão às compras online
Pandemia consolidou o hábito de compras online – foto Arquivo
Um levantamento feito pela Koin — fintech voltada para pagamentos no mercado digital — apontou que 57,6% da população brasileira evita se deslocar aos pontos de vendas físicos para o consumo de moda, e prefere investir em compras online.
A pesquisa também revelou que a oferta de promoções é um fator de impacto na hora da decisão.
Desde a pandemia de Covid-19, o hábito de compras online passou a integrar a rotina dos fashionistas e, agora, a modalidade vem se tornando a principal opção.
A praticidade em acessar diversos sites e poder escolher entre uma variedade de peças em poucos cliques fez com que os consumidores adotassem o comodismo.
Inúmeras marcas têm observado essa movimentação e migrado seu foco para o e-commerce, mantendo os pontos de venda físicos apenas para promover a experiência da empresa.
Empresas de fast-fashion, como a Shein, cresceram com o argumento de “democratizar a moda”, enquanto outras, como a Farfetch, aumentaram seu catálogo buscando alcançar seu público online.
Descontos nas compras
Além da praticidade, a oferta de descontos são de extrema relevância na hora de consumir. Não é necessário acessar sites de lojas específicas para ser bombardeado com pop-ups oferecendo frete grátis, 15% off e outras promoções com valores atrativos.
Na pesquisa, 63% dos participantes afirmaram ser atraídos pelas oportunidades imediatas. Outros modelos de promoções, como os pontos que trocam a constância no consumo por novos produtos, aparecem como um diferencial.
Importante ressaltar que, desde o dia 1º de agosto, todas as compras internacionais passaram a ser taxadas em 20% pelo imposto do ICMS. Nos dados da Koin, o consumo de produtos internacionais foi elencado em 11,4% dos questionados.
Ainda no levantamento, as opções de pagamento online surpreendem. O parcelamento no crédito segue em liderança aos 43,5%, mas o Pix aparenta ter crescido entre as opções, marcando 23,9%.
“A conveniência de adquirir peças com poucos cliques, aliada a opções de pagamento flexíveis, como o ‘Pix parcelado’, permite que os consumidores invistam em roupas de qualidade, de maneira acessível e sem sair de casa”, ressalta Juana Angelin, diretora de operações da Koin.
Em geral, os dados mostram que o consumidor brasileiro prioriza a praticidade acima da experiência durante a compra.
Entre os tipos de roupas mais procurados, os jeans somam 53,8% das intenções, seguidos de modelos casuais, com 48,4%, e pijamas e roupas de praia, marcando 31,5%.
Sobre os dados
A pesquisa ouviu mais de 200 pessoas, com 56% do público sendo mulheres entre os 41 e 55 anos, durante o mês de setembro. As cinco regiões do Brasil foram incluídas nos dados.
O Sudeste, com 38%, e o Nordeste, 20,7%, foram as regiões com mais adesão à pesquisa.
*Informações Metrópoles