Basquete brasileiro fica de fora da Liga Sul-Americana pelo segundo ano consecutivo

  • F. A. Barbosa
  • Publicado em 19 de setembro de 2024 às 19:30
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Equipes que se preparavam para a disputa foram barradas pelo litígio entre LBB e CBB

O basquete brasileiro não contará com representantes na Liga Sul-Americana pelo segundo ano consecutivo.

Nesta terça-feira, a Federação Internacional de Basquete (FIBA) comunicou à Liga Nacional de Basquete (LNB) a decisão de excluir os clubes brasileiros da competição.

A LNB, responsável pela organização do Novo Basquete Brasil (NBB), a principal liga nacional desde 2008, enfrenta um racha com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB), que impede a participação do país no torneio continental.

Barrado

O Vasco, um dos clubes que esperava participar da Liga Sul-Americana 2024, já havia manifestado sua expectativa, mas a ausência se confirma devido à falta de reconhecimento da LNB pela CBB.

Desde 2023, a relação entre as duas entidades é tensa, resultando na retirada da chancela da CBB sobre o NBB ao final da temporada passada.

Com isso, o campeonato perdeu o status de torneio nacional oficial, inviabilizando a participação em competições internacionais.

Em nota, o Vasco lamentou a exclusão e destacou a importância da competição. A CBB, que organiza seu próprio Campeonato Brasileiro, também não recebeu convites para a Liga Sul-Americana deste ano.

Tem jeito?

Embora a FIBA não tenha confirmado oficialmente a situação, espera-se uma comunicação mais clara até o final desta semana.

A Liga Sul-Americana, criada em 1996, foi a principal competição do continente até 2007, quando foi substituída pela Liga das Américas, na qual clubes brasileiros participaram na edição de 2023/24, graças a um “acordo pontual”.

A ruptura entre a LNB e a CBB se intensificou após a liga entrar com uma ação judicial contra a confederação, o que gerou uma percepção de quebra de contrato.

Com a falta de reconhecimento, clubes que disputam o NBB não podem participar de competições internacionais chanceladas pela FIBA, uma vez que a CBB deve seguir as diretrizes da entidade internacional.


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