compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
“Meu estômago estava um nó. Eu realmente não queria fazer isso. Nunca quero, mas especialmente não hoje”, disse a veterinária
Bunny, uma cadela pitbull, teve um começo de vida difícil. Ainda com 13 semanas de vida, ela foi levada ao veterinário, onde recebeu um diagnóstico devastador: tétano. A doença causava rigidez em seus músculos e a paralisava completamente.
O cenário parecia sombrio, e todos achavam que o único caminho seria a eutanásia. Mas Ali Thompson, veterinária de Bunny, não estava pronta para desistir.
Em meio à pandemia de 2020, com interações limitadas a telefonemas, Ali deu a triste notícia ao dono da filhote. Ele ficou surpreso ao ouvir que a doença não era tendinite, como pensava, mas algo muito pior.
Seria necessário um tratamento longo e caríssimo e, ainda assim, as chances eram mínimas.
Tétano é raro em cães, e Bunny tinha apenas 30-50% de chance de sobreviver, mesmo com cuidados intensivos.
Eutanásia
Sem condições financeiras para custear o tratamento longo e caro, o dono da pequena cachorra optou pela eutanásia.
O que Ali mais queria naquele momento era implorar para o tutor não desistir e “ganhar milagrosamente milhares de dólares”, porque aquele bebê ainda tinha chances. Poucas, mas não nulas. Mas como profissional, ela apenas concordou.
“Desliguei me sentindo derrotada, como se uma nuvem cinza literalmente estivesse sobre minha cabeça”, relatou Ali em uma publicação no Instagram. “Meu estômago estava um nó. Eu realmente não queria fazer isso. Nunca quero, mas especialmente não hoje”
Tomada pela angústia, Ali soltou em voz alta para seus colegas: “quem vota em não fazer a eutanásia nesse filhote e eu levar ele para casa?”.
Sem eutanásia
Ninguém apoiou a ideia e Ali entendia muito bem o porquê. “Eles não estavam errados”. Mas cada vez que ela voltava a olhar nos olhos de Bunny, seu instinto protetor gritava.
Mesmo com todas as estatísticas e opiniões mostrando o contrário, ela decidiu: Bunny ficaria sob seus cuidados. Foi uma decisão difícil, mas cheia de esperança.
Porém, ela ainda precisava ter a “conversa potencialmente difícil” com o tutor que, surpreendentemente, acabou sendo mais tranquila do que ela imaginava.
“Ele respondeu com total gratidão, garantindo-me que eu estava tomando a decisão certa. Ele entregou seu cachorrinho para mim”, relatou.
A jornada de tratamento
E assim começou uma jornada longa e desafiadora. Bunny, apelidada carinhosamente de “Coelho” por causa de suas adoráveis orelhas, lutou bravamente.
Completamente paralisada, ela recebia cuidados contínuos: fluidos intravenosos, antibióticos, massagens terapêuticas e estímulos motores.
A pequena cachorrinha convulsionava intensamente e precisou de todo tipo de apoio para sobreviver.
Ali ficou exausta física e emocionalmente, sem dormir por noites seguidas, mas nunca desistiu.
Pequena evolução
Dias depois, sinais sutis de melhora começaram a aparecer. A cada dia, Bunny demonstrava uma pequena evolução.
“Para qualquer outra pessoa, teria sido insignificante, mas eu os notei”, disse Ali.
E então, algo incrível aconteceu: após semanas de luta, Bunny se levantou sozinha e caminhou na direção de sua mãe adotiva, balançando o rabinho.
“Corajoso como Bunny”
A história da cachorrinha guerreira tocou muitas pessoas, especialmente a vizinhança, que acompanhava sua recuperação.
Uma menina de cinco anos foi uma das que ficaram emocionadas com a bravura de Bunny. “Ela é um cachorro corajoso!”, exclamou a criança. Ali, emocionada, concordou: “Sim, ela é muito corajosa”.
Hoje, Bunny está totalmente recuperada e vive uma vida plena e feliz ao lado de Ali, pulando até mesmo na mesa da cozinha!
Para Ali, a pequena cachorrinha representa muito mais do que apenas um animal de estimação.
Espírito de luta
“Ela é uma história de sucesso alimentada pelo seu espírito de luta e pela crença de que não podemos desistir, mesmo nos momentos mais difíceis”, reflete Ali.
“Bunny não estaria viva se fosse um cachorro diferente. Seu corpo suportou mais do que a maioria dos outros poderia suportar. Eu disse a ela desde o início: ‘se alguém pode superar isso, é você, garota’.”
Segundo o portal Amo Meu Pet, Bunny é um símbolo de coragem e resiliência. Como Ali e sua pequena vizinha aprenderam, quando tudo parece perdido, às vezes só precisamos ser “corajosos como Bunny” – e, claro, como sua tutora.