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Com Corinthians em baixa e o Palmeiras em alta, técnico não quer engrossar o coro pró Verdão
Vitorioso nos três clássicos que disputou com o Palmeiras em 2017, o técnico Fábio Carille chegou a titubear ao repartir o favoritismo no primeiro daqueles confrontos. Afinal, o seu Corinthians era tido como a quarta força do Estado pelos críticos, enquanto o rival gozava da badalação gerada por suas contratações.
O técnico compreendeu a lição. Por isso, ao ver novamente o Corinthians em baixa e o Palmeiras em alta, não quer engrossar o coro de quem aponta o rival em melhores condições de conquistar uma vitória no sábado, em Itaquera.
“Agora, esquece quem está na frente e quem está atrás. São 50% de chances para cada um. É um jogo grande, em que as camisas pesam. O Palmeiras contratou bastante outra vez, mas já vimos vários clássicos em que quem estava pior ganhou”, argumentou.
Carille evitou, contudo, apegar-se a 2017 para espelhar uma melhora do Corinthians de 2018. Na temporada anterior, foi uma vitória sobre o Palmeiras, por 1 a 0, também em Itaquera, que alavancou as bem-sucedidas campanhas da sua equipe no Campeonato Paulista e posteriormente no Campeonato Brasileiro.
“Muito se fala que, se ganhar, você acende a chama. Se não ganhar, acende a chama do adversário. Nós mesmos comentamos muito em cima dos resultados”, desconversou o treinador corintiano. “É um jogo grande, à parte, gostoso de a gente trabalhar. Espero que seja uma grande partida, sem confusão, e que vença o melhor”, completou.
Hoje, é inegável que o Palmeiras aparece como o time em melhor momento. Com carências em seu elenco, o Corinthians não venceu nas últimas três rodadas do Campeonato Paulista, acumulando derrotas para Santo André e São Bento e um empata com o Red Bull em 1 a 1 na segunda-feira, no Moisés Lucarelli.