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Ingestão baixa a moderada de vinho corresponde a 2 taças para homens e 1 taça para mulheres (cada taça com 200 ml a 250 ml).
Pode ser difícil entender por que uma hora os cientistas dão um “joinha” para determinados alimentos e, tempos depois, apontam o polegar para baixo para sinalizar que ele não faz tão bem como se pensava. Um bom exemplo desse tipo de contradição é o consumo de álcool.
Enquanto a OMS declara que não existe dose segura para bebidas alcoólicas, um padrão alimentar reconhecido como patrimônio da humanidade —a dieta mediterrânea— integra o vinho tinto na lista de ingredientes benéficos para a saúde. Como assim?
Para não se perder na lógica das evidências científicas, saiba que, embora cada alimento possua suas características nutricionais, o papel dele deve ser compreendido dentro de um contexto que considera dieta e estilo de vida. É a partir da interação desses fatores que seus efeitos no organismo serão observados.
Baixo e moderado
Assim como o Guia Alimentar para a População Brasileira, a dieta mediterrânea sugere o resgate do hábito de cozinhar pratos simples, comer em família ou com os amigos, além da prática de atividade física.
A predominância do consumo de alimentos de origem vegetal, in natura e minimamente processados, o baixo consumo de gorduras saturadas, carnes vermelhas e laticínios também são incentivados.
O vinho tinto compõe a proposta, mas tem dose e tempo certos. Embora o consumo possa ser diário, ele deve ser de baixo a moderado, e ainda precisa acontecer durante o almoço e o jantar, acompanhado de boa hidratação ao longo do dia.
Beber vinho, nesse quadro específico, tem sido associado à boa saúde em geral.
Por dentro de uma taça
O vinho é um produto derivado da fermentação do suco de uvas e de leveduras.
É constituído por uma variada concentração de água e compostos fenólicos, entre os quais se destacam os flavonoides (resveratrol, quercetina e tanino), além de álcool etílico, substância psicoativa capaz de causar dependência e impactar negativamente o organismo.
Uma dose padrão é definida pela quantidade de etanol puro contida nas bebidas alcoólicas.
O teor alcoólico do vinho pode variar de 8% a 15%.
1 taça, com 150 ml de vinho, contém 14 g de álcool puro. Consumo acima de 30 g já é considerado excessivo.
Ingestão baixa a moderada corresponde a 2 taças para homens e 1 taça para mulheres (cada taça com 200 ml a 250 ml).
No ano de 2021, o consumo de vinho no Brasil foi de 2,4 litros por pessoa.
O que você ganha com isso?
O uso do vinho para fins medicinais conta mais de 2.000 anos, mas ele passou a chamar a atenção dos cientistas a partir da década de 1990, quando se descreveu o efeito chamado de Paradoxo Francês.
Apesar do estilo de vida francês incluir o consumo de gorduras saturadas, tabagismo, altas taxas de colesterol e sedentarismo, quando a saúde desse grupo foi comparada à de outras nações, observou-se baixa incidência de doenças do coração —um benefício atribuído ao consumo de vinho tinto.
De lá para cá, já ficou estabelecido entre os cientistas que a combinação de compostos fenólicos presentes na bebida e o álcool possui propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes que atuam como uma espécie de “assistente” das funções das células e dos tecidos do corpo.
Benefícios para a saúde
Segundo o portal UOL (veja notícia aqui), o trabalho do vinho tinto seria facilitar a reparação de algum problema quando isso se faz necessário. Conheça algumas dessas ações:
Redução do risco de morte por doenças cardiovasculares
Proteção para alguns tipos de câncer
Adiamento de perdas cognitivas
Equilíbrio da microbiota
Melhor controle das taxas de glicemia.