Roger não vê clássico como ‘teste real’, mas ressalta importância

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 2 de fevereiro de 2018 às 17:16
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:33
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Treinador procurou despistar a possível entrada de Keno como titular no lugar de Borja

Durante a semana de treinos do Palmeiras, foi comum ouvir de parte da torcida e imprensa que o Alviverde terá seu primeiro grande teste da temporada neste domingo, contra o Santos, às 17h (de Brasília), no Palestra Itália. Para Roger Machado, que ostenta 100% de aproveitamento no comando do Palestra, o clássico é sim fundamental, mas é preciso valorizar os resultados já conquistados.

“No futebol sempre há um tabu a se quebrar. Costuma-se por vezes, não sei com qual intenção, diminuir os êxitos. Ou é porque foram quatro jogos iniciais, não teve adversário mais forte, precisa vencer os clássicos para confirmar, ou se vencer é porque ganhou no regional e não no Brasileiro. E assim vai indo. Temos de nos sentir motivados pelo início, mas é o início. Clássico tem um elemento diferente, não tenha dúvida. Isso é um ponto importante”, afirmou.

O duelo contra o Peixe pode não será o primeiro real ‘teste’ do ano, mas a semana de treinos que antecede a partida é diferente. A escalação, por exemplo, é um mistério do treinador, que tentou até mesmo despistar, como a possível entrada de Keno como titular no lugar de Borja.

“A semana é diferente pelo ambiente, mas ainda estou introduzindo meus conceitos de jogo pelo pouco tempo de pré-temporada. Ontem, vi que noticiaram que eu estava montando estratégias para o clássico, mas estava estabelecendo as características do meu time ainda. A estratégia de jogo a gente monta amanhã. Neste momento, a semana ainda é de formatação da equipe junto com as questões da urgência do momento”, completou.

Certo é que Gustavo Scarpa será relacionado pela primeira vez para ficar no banco de reservas do Verdão. Sua estreia, porém, está longe de estar garantida. “Ele vai estar à minha disposição, assim como todos que estarão no banco de reservas. A ideia é levá-lo para a partida, assim como foi com o Moisés. Se possível, se o jogo pedir a entrada de alguém com a característica do Scarpa, eu o farei. Mas não é só por ser clássico que eu o colocarei”, finalizou.


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