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De acordo com levantamento mais recente, 32,7% da matriz energética do estado de São Paulo provém de derivados da cana
Dados do Seade Informa revelam que o estado de São Paulo ocupa posição de vanguarda quando o assunto é energia renovável.
De acordo com o levantamento, o Estado de São Paulo dispõe de matriz energética ainda mais limpa que a média nacional.
As fontes renováveis paulistas, em 2021, responderam por 58,5%, sendo 32,7% provenientes de derivados de cana, aparecendo, na sequência, hidráulica (18,7%), lenha e carvão vegetal (3,8%) e outras renováveis (3,3%).
Fontes renováveis
Já a matriz energética brasileira totalizou, no mesmo período, 44,7% de fontes renováveis procedentes de derivados da cana, responsáveis por 16,4%, vindo em seguida hidráulica (11,0%), lenha e carvão vegetal (8,7%), eólica (2,1%) e outras renováveis (8,7%).
A liderança paulista na produção nacional de cana-de-açúcar e etanol na safra 2020/2021 (54,2% e 44,4%, respectivamente) evidencia a importância que o setor sucroenergético paulista pode assumir na agenda de descarbonização em curso no país.
Com efeito, a participação da biomassa, principalmente a decorrente da produção de açúcar e etanol (bagaço, palha da cana-de-açúcar, vinhaça e torta de filtro), e os subprodutos de maior valor agregado, como etanol de segunda geração, biogás/biometano, hidrogênio verde e combustível sustentável de aviação (SAF), representam novas frentes de crescimento para o desenvolvimento do Estado de São Paulo nesse processo de transição energética pelo qual passam o Brasil e o mundo.
VTI da agroindústria paulista e participação no total da indústria de transformação estadual
A relevância do setor sucroalcooleiro para a economia paulista é reforçada pela sua liderança na produção de açúcar, com participação em 2021 de 20,5% no Valor de Transformação Industrial (VTI) da agroindústria paulista, acrescida de 8,8% da produção de biocombustível (praticamente etanol).
Em um momento de transição energética, o avanço na exploração de subprodutos de maior valor agregado, já em curso na cadeia paulista do setor sucroalcooleiro, se apresenta, certamente, como peça-chave para a expansão de novos eixos de desenvolvimento sustentável no Estado de São Paulo.
Já a participação no total do VTI paulista em 2021, nos itens açúcar e biocombustível (praticamente etanol), foi de 5,0% e 2,1%, respectivamente.
Confira os dados completos do estudo clicando aqui:
Sobre o Seade
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