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Camisa sete do Verdão afirma que não vai abrir mão do clube para jogar no futebol chinês
O torcedor do Palmeiras que acompanhou a entrevista coletiva desta terça-feira, na Academia de Futebol, passou por um enorme susto. Já posicionados aguardando o atacante Willian, os jornalistas foram surpreendidos por Alexandre Mattos e Dudu, que recebeu a quarta proposta consecutiva do Changchun Yatai, da China.
“Eu pedi para os meninos da assessoria de imprensa para fazer um testemunho. A melhor coisa é sempre dizer a verdade. Em 2016, no meio do ano, tivemos a primeira proposta pelo Dudu. A oferta salarial era de 3, 4 ou 5 vezes o que ele ganhava. Disse para ele ficar, porque precisava dele, tínhamos que ser campeões brasileiros. Além disso, expliquei que não poderia mexer no contrato dele à época, porque já era muito bom. Conversei com ele: ‘Dudu, te trouxe, sacrifício enorme, peço para você recusar para ser campeão’”, afirmou Alexandre Mattos, na abertura da entrevista coletiva.
O Palmeiras não tem – estabelecido em contrato – um valor para venda de Dudu ao exterior. No entanto, quando a primeira oferta do Changchun Yatai chegou ao clube, em 2016, Mattos combinou com o capitão que, caso chegasse uma investida pelo dobro do que o clube investiu em seu futebol (seis milhões de euros junto ao Dinamo-UCR), o Palestra o venderia. A proposta veio, mas o ídolo seguirá em casa.
“Chegou essa proposta da China e não é boa para ele, é excepcional. Mas uma coisa pesou muito: o amor por esse clube, o fato de querer ganhar ainda mais aqui. O Dudu ainda não cumpriu o seu ciclo no Palmeiras e só não será vendido exclusivamente por vontade dele. Não significa que ele vai aposentar aqui, o que nós gostaríamos, não significa que não vá sair ainda esse ano, mas nesse momento a felicidade dele pesou mais do que o lado econômico”, completou o dirigente.
Após o “testemunho” de Alexandre Mattos, Dudu comentou sobre sua permanência no clube, e esclareceu que esta não foi motivada pela disputa da Copa Libertadores ou por uma eventual chance na Seleção Brasileira.
“Quando eu vim para o Palmeiras a gente não disputava Libertadores. Fico pelo clube, pelo amor que meus filhos têm e eu também. O carinho que recebo aqui é inexplicável. Seleção a gente sabe que é muito difícil. O treinador tem o time dele montado, dificilmente vai mudar. Sobre aposentar aqui, só depende do Palmeiras. Estou muito feliz aqui e quero ficar bastante tempo. Renovar depende do Palmeiras. Eu agradeço muito a torcida, o Mattos, o presidente e o pessoal da Crefisa, que me ajudou para que eu permaneça aqui”, afirmou o camisa 7.