compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Quem ronca com frequência deve passar por avaliação com regularidade
Roncar à noite é muito comum. No entanto, o ruído pode ser um sinal de apneia obstrutiva do sono.
Os sintomas da doença são cansaço excessivo, sonolência diurna, aceleração cardíaca ao acordar e falta de ar enquanto se dorme.
A apneia obstrutiva do sono é um transtorno comum e potencialmente grave. A respiração torna-se repetidamente bloqueada pelo relaxamento dos tecidos da faringe e da base da língua, limitando a quantidade de ar que atinge os pulmões.
Quando isso acontece, o paciente pode roncar alto ou causar ruídos sufocantes enquanto tenta respirar. Os episódios ocorrem algumas vezes por noite, ou nos casos mais graves, centenas de vezes.
O médico Sérgio Pontes Prado, especialista em sono, afirma que, fisiologicamente, todos nós podemos apresentar algumas apneias. Segundo ele, é necessários estar atento aos sinais para impedir que o problema evolua ou perdure durante um longo período.
“A partir do momento que o paciente se queixa de cansaço durante o dia, dor de cabeça matinal e sono não reparador, ele pode estar também com um distúrbio respiratório”, explica.
Muitas pessoas, senão a maioria, não têm ideia de que roncam. Elas também não sabem que param de respirar durante a noite, a menos que o bloqueio seja muito forte. Neste contexto, os parceiros costumam ser a chave para a identificação da apneia obstrutiva do sono.
Fatores de risco para o ronco
Estima-se que pelo menos 936 milhões de pessoas em todo o mundo sofram de apneia obstrutiva do sono.
Especialistas pontuam os fatores que influenciam no surgimento do problema:
– Envelhecimento;
– Obesidade;
– Dormir de barriga para cima;
– Consumir bebidas alcoólicas próximo ao horário do sono;
– Uso de medicamentos com relaxante muscular;
– Ter o queixo para trás.
– Ter amígdalas e adenóides grandes.
“Os dois principais fatores de risco para ronco e apneia do sono, entretanto, são a obesidade e a obstrução das vias aéreas por causa de tecidos em excesso”, afirma Sérgio.
Prejuízos causados pela apneia do sono
De acordo com a Academia Americana de Medicina do Sono, se não for tratada, a síndrome pode provocar hipertensão, doença cardíaca, diabetes tipo 2 ou depressão e, até mesmo, uma morte prematura.
A condição também interfere no bem estar, provocando cansaço, sonolência, irritação, dificuldade de raciocínio e perda de reflexo ao longo do dia.
O sono ruim desequilibra ainda a leptina — um dos hormônios responsáveis pela regulação da saciedade, o que pode fazer com que a pessoa passe a comer mais e engorde. O ideal é dormir de sete a oito horas, ininterruptas, todas as noites.
A falta de ar ou as pausas respiratórias durante o sono impulsionam o organismo a lançar mais adrenalina no sangue, aumentando a pressão arterial e a resistência à insulina, o que pode desencadear doenças cardiovasculares, como o infarto e o acidente vascular cerebral (AVC).
Se você sente um ou mais dos sintomas relacionados à apneia do sono, deve consultar um médico.
*Informações Metrópoles