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Ainda que o smartphone seja financeiramente caro para a população, é cada vez maior sua importância em diferentes camadas da sociedade.
Marcelo Moreira, Diretor Adjunto de Comunicação, Tecnologia e Informação da Fundação Seade
Uma pesquisa inédita conduzida pela Fundação Seade apurou que mais da metade (51%) dos moradores do Estado de São Paulo utilizam aplicativos para compras, transportes e serviços.
Ainda conforme os resultados do estudo “Hábitos de Consumo por Aplicativos”, significativa parcela da população usou o aparelho celular como principal meio de acesso (78%), proporção superior ao consumo por meio de sites ou navegadores convencionais.
Segundo Marcelo Moreira, diretor adjunto de Comunicação, Tecnologia e Informação da Fundação Seade, essas revelações podem ser analisadas sob a seguinte perspectiva:
Na medida em que a facilitação aumenta, o uso acompanha a escalada. A banda larga, por exemplo, que se expandiu rapidamente, mas em tempos relativamente recentes, antes tinha custo elevado. Sua universalização, diretamente responsável por este salto, permitiu a colocação de uma infinidade de comodidades na palma da mão, 24 horas por dia e sete dias por semana.
Caminho sem volta
De acordo com o diretor, os dados da pesquisa atestam isso: 26% dos respondentes diariamente compram algo por aplicativos; e 62% o fazem uma vez por semana.
Ainda que o smartphone seja financeiramente caro para a população, é cada vez maior sua importância em diferentes camadas da sociedade.
Marcelo diz que é um caminho sem volta, já que a tendência é que o percentual de usuários siga crescendo nos próximos anos.
“E a explicação para isto é elementar: a consolidação do uso dos aplicativos começou com acesso universal à banda larga. E isso se deu muito antes da emergência sanitária global, que apenas dinamizou o fenômeno”.
Mais propensos
Os jovens, mais conectados ao mundo da tecnologia, são os que mais utilizam aplicativos. Eles são justamente os early adopters, os adotantes imediatos, ou seja, os mais propensos a aderir a produtos e serviços antes que a maioria o faça.
Assim, no recorte por faixa etária, o consumo por apps é mais citado entre as pessoas de 18 e 29 anos (67%) do que nos estratos de 30 a 44 anos (65%), 45 a 59 anos (51%) e de 60 anos ou mais (21%).
“Ao enxergarmos três grandes grupos, o que isso nos diz?”, pergunta Marcelo Moreira, para ele mesmo apontar as melhores alternativas:
(1) que os mais jovens entendem e participam de forma natural, como se aquilo sempre tivesse feito parte da vida. A adoção é natural;
(2) que os mais velhos são os que precisam da ajuda do meio na execução de várias atividades, pela falta justamente de habilidade e conhecimento, mas que com o tempo se tornam adeptos também; e, por fim, os do meio;
(3) – aqueles que aprendem com os mais novos também, e ensinam os mais velhos, quando não o fazem por eles. Exemplos são os serviços digitais para licenciamento de veículos, renovação de CNH e emissão de RG: sempre recorrem a uma pessoa jovem para executar estas tarefas.
Atual cotidiano
Para se ter uma ideia, há 20 anos ninguém pagava contas pela internet, algo cotidiano atualmente. O pagamento via PIX, para muitos, é novidade. Porém para 35% dos jovens é uma coisa do dia a dia. São os ciclos.
“E neste momento que chegamos ao final do artigo, alguma inovação já deve estar a caminho”, finaliza o diretor adjunto de Comunicação, Tecnologia e Informação da Fundação Seade.