Meia Wendel vai jogar no Juventus, mas já sonha em virar diretor no Palmeiras

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 19 de dezembro de 2017 às 19:46
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:29
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Ex-jogador do Verdão, lateral-direito e volante disputará a Série A2 do Campeonato Paulista

Jogador do Palmeiras por 12 anos, Wendel vai disputar a Série A2 do Paulistão pelo Juventus, em 2018. Depois de quase oito meses sem clube, o lateral-direito e volante vê na equipe da Mooca a chance de chamar a atenção enquanto faz planos para o futuro. Seu sonho é, quando aposentar-se, assumir um cargo na diretoria do Palmeiras.

“Disputei a Série A3 pelo Desportivo Brasil (este ano), que acabou em abril. Desde então fiquei treinando, mantendo a forma, recebi convites, mas preferi não aceitar. Quando fui chamado pelo Juventus, um time de tradição, uma equipe querida na capital, aceitei. Temos totais condições de voltar para a Série A do Paulista”, disse o atleta.

​Aos 36 anos, Wendel planeja jogar por mais duas temporadas. Depois do Estadual pelo time da Mooca, espera transferir-se para um time que dispute a Série A ou B do Brasileiro, ou até exterior. Assim que parar de jogar, ele sonha voltar para o Verdão, sua segunda casa, exercendo uma função parecida com a que Zé Roberto desempenhará a partir de 2018, mas com ênfase na base.

“Eu me tornei palmeirense, participo com alguns jogadores que estão por lá, sempre compareço na concentração, vou aos jogos. Até quando eu demoro para ir, o pessoal cobra: “pô, Wendel, tem que aparecer. Você é da casa”. Participo com diretoria, conselheiros, estou sempre dentro do clube. Futuramente pretendo trabalhar nas categorias de base e profissional também, quando eu parar, quero assumir um cargo no clube”, acrescentou.

“No Palmeiras tiveram momentos em que roí o osso, e em outros comi filé mignon. Ganhei o Paulista de 2008, participei do acesso em 2003 e mais ativamente em 2013. Eu esperava ter renovado mais um ano depois de 2014, estava tudo apalavrado com o presidente Paulo Nobre para renovar por mais um ano, mas pela mudança da diretoria, na chegada do Mattos e do Cícero eles acharam melhor não renovar mais. Queria continuar, fiquei triste, eram 12 anos, mas são coisas da vida. O que tenho a dizer do Palmeiras é que sou muito grato por ter vestido esta camisa e entrei para a história com mais de 200 jogos”, encerrou o jogador.​


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